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Literatura - Aula 27 produções contemporâneas em Portugal e no Brasil

Literatura - Aula 26 modernismo no Brasil - 3ª fase

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Geografia - Aula 25 - problemas ambientais

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Geografia - Aula 12 extrativismo mineral e vegetal no brasil

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Geografia - Aula 10 - Europa - quadro natural e humano

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Geografia - Aula 07 clima e domínios morfoclimáticos do Brasil

Geografia - Aula 06 EUA e Canadá

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Geografia - Aula 04 América andina e platina

Geografia - Aula 03 relevo do brasil

Geografia - Aula 02 México e América central

1. México e América Central Vamos iniciar nosso estudo sobre a América Latina tratando inicialmente do México (geograficamente localizado na América do Norte) e da América Central. Lembre-se que a América Latina é subdesenvolvida apresentando baixo padrão de vida e muitos problemas sociais e econômicos. O México Localização e aspectos naturais: O México é limitado ao norte pelos EUA, a leste pelo Golfo do México e Mar do Caribe, a oeste e sul pelo Oceano Pacífico e a sudeste por Belize e Guatemala. É cortado ao centro pela linha do Trópico de Câncer. Duas penínsulas se destacam no território mexicano: Iucatã e da Califórnia, onde se individualiza também o Golfo da Califórnia. Seu relevo é bastante variado destacando-se as Sierras Madres Ocidental e Oriental e entre elas o Planalto Central Mexicano. Planícies baixas acompanham seu litoral. Esse país é marcado por instabilidades geológicas com a ocorrência de vulcões ativos e terremotos. Seu território encontra-se em área de contato entre placas tectônicas. Sua porção norte é dominada pelo Deserto Mexicano, com clima árido, e ao sul impera o clima tropical e florestas tropicais. Podemos ainda destacar o rio Grande ou Bravo do Norte que o separa dos EUA desaguando no Golfo do México. Muitos mexicanos tentam ultrapassar esse rio e entrar ilegalmente nos EUA. Aspectos humanos: 2. Atualmente com uma população ao redor de 100 milhões de habitantes ainda sofre com um crescimento intenso de sua população, com elevada taxa de natalidade. Essa população é de maioria urbana e concentra-se na porção central do país, destacando-se a própria capital, Cidade do México, além de Puebla, León, San Luis de Potosi e Guadalajara. Ao norte destaca-se Monterrey, no Golfo, Tampico, Vera Cruz e Mérida e no Pacífico, Acapulco. Sua população é de maioria mestiça (brancos e indígenas) e cristã católica. Recorde-se que esse país foi colonizado pelos espanhóis e que desenvolveu importantes civilizações pré-colombianas como os astecas e maias. Aspectos econômicos: No setor primário o México apresenta destaque por sua produção mineral: prata, chumbo, cobre, ferro e principalmente o petróleo. Muitas jazidas de prata encontram-se hoje exauridas devido à exploração realizada desde o período colonial. Mas, quanto ao petróleo, o quadro é outro. O México apresenta hoje uma grande produção concentrada na região do Golfo do México e, apesar de não ser um integrante da OPEP, é um importante exportador desse produto. Os principais compradores do petróleo mexicano são os EUA. A pecuária é praticada especialmente no centro-norte do país, é predominantemente extensiva com destaque para a criação de bovinos e ovinos. A agricultura ocupa encostas úmidas, terras férteis ao sul e áreas irrigadas ao norte. O cultivo de milho tem grande destaque (elevado consumo interno). Ao norte cultiva-se o algodão e ao sul café e cana-de-açúcar. As plantations também são muito exportadas para o mercado norte-americano. Vale lembrar que, apesar da reforma agrária desenvolvida nesse país ao longo de várias décadas do século XX, boa parte da produção é conseguida nas 3. terras particulares em haciendas (latifúndios). Muitos éjidos, aldeias coletivas resultantes da reforma agrária mexicana, fracassaram, em alguns casos por se encontrarem em solos muito ruins ou por sua reduzida dimensão, incapazes de suprir a subsistência e o abastecimento da população. O México é o segundo país mais industrializado da América Latina, suplantado apenas pelo Brasil. Seu parque industrial concentra-se na porção central do país onde também se encontram as maiores concentrações urbanas e populacionais. São indústrias mecânicas, químicas, têxteis, alimentícias, automobilísticas... Na região do Golfo destaca-se o setor petroquímico, devido à exploração de petróleo. Ao norte, região de Monterrey, também se registra a existência da indústria de base e, atualmente, próximo aos EUA, instalam-se indústrias procedentes desse país, aproveitando a mão-de-obra mais barata no México, ao mesmo tempo em que se localizam perto do mercado norte- americano. Não podemos esquecer que o México, juntamente com o Canadá e os EUA formam o NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte) encontrando facilidades para a entrada de seus produtos nesse mercado e, ao mesmo tempo, recebendo mais investimentos de seus parceiros. Outro setor que merece destaque é o turismo atraindo muitos norte- americanos. Os atrativos de seu litoral e os resquícios históricos das civilizações asteca e maia acabam representando importante fonte de renda para a economia mexicana no setor terciário. México - economia (milhões de dólares) -50000 50000 150000 250000 350000 450000 PIB Aspectos políticos e atualidades: Após grave crise financeira no início da década de 80, com a decretação de uma moratória, renegociação e equacionamento de sua dívida externa, o México tem enfrentado períodos de dificuldades como as crises políticas de meados da década de 90 que, mais uma vez, comprometeram sua economia afugentando investidores estrangeiros, provocando crises na Bolsa de Valores e desvalorização de sua moeda, ou nas recentes crises financeiras iniciadas nos Tigres Asiáticos em 1997. Alterna políticas de recessão econômica, seguindo os padrões monetários e exigências ditadas pelo FMI e bancos 4. credores, com períodos de crescimento econômico como têm ocorrido nos últimos anos. Os problemas políticos que enfrentou nos anos 90 incluem assassinato de candidato à Presidência, denúncias de fraudes e manipulações eleitorais e a revolta da população camponesa e indígena (EZLN), muito pobre, do Estado de Chiapas ao sul. Com manifestações que envolveram até técnicas de guerrilha, manifestam seu descontentamento com o governo mexicano, reclamam do abandono a que estão relegados e criticam as perversidades do neoliberalismo e da globalização da economia mundial. Consideram que essa face da Nova Ordem Mundial tem prejudicado os mais pobres e agravado a distância em relação aos mais ricos. Vamos salientar também, após décadas de domínio político interno do PRI (Partido Revolucionário Institucional), que as recentes eleições no México (2000) foram inovadoras com a vitória do PAN (Partido da Ação Nacional) e a eleição de Vicente Fox para a presidência mexicana. Outros problemas preocupam ainda as autoridades mexicanas como a expansão da atividade do narcotráfico. A América Central Localização e aspectos naturais: Encontra-se localizada em plena região tropical do globo. O Trópico de Câncer corta as Bahamas, no norte dessa região. Pode ser dividida em duas partes: a América Central Continental que se constitui em um istmo que une a América do Norte e a América do Sul, e a América Central Insular, formada por ilhas, podendo ser chamada de Antilhas. As ilhas maiores são as Grandes Antilhas (Bahamas, Cuba, Jamaica, Porto Rico, Haiti e República Dominicana) e as menores, as Pequenas Antilhas, muitas delas ainda possessões estrangeiras. O relevo dessa região é composto de estreitas planícies litorâneas e pequenos planaltos e serras no interior. As ilhas constituem os cumes de uma cadeia montanhosa submersa que descreve um arco individualizando o Mar das Antilhas ou do Caribe. É, assim como o México, uma região sujeita a instabilidades geológicas e muitos terremotos violentos, com muitas vítimas, já foram registrados nessa região. Domina o clima tropical, quente e úmido, com florestas tropicais. A região é atingida pelos ventos alísios de nordeste criando, tanto nas ilhas como no continente, nas costas de barlavento, maior umidade, enquanto nas costas de sotavento (protegidas) ocorrem menores índices de umidade. Além disso registra-se também a ocorrência de furacões no Mar das Antilhas, que se dirigem para a costa mexicana ou dos EUA. 5. Aspectos humanos: A América Central caracteriza-se por elevadas densidades demográficas em decorrência principalmente de sua área reduzida. A população concentra-se nas costas litorâneas menos úmidas, mas não existem grandes cidades como as metrópoles que pontuam outras regiões das Américas e do Mundo. Reúne países subdesenvolvidos com elevada natalidade, mortalidade infantil, subnutrição, analfabetismo e reduzida expectativa de vida. Cuba, único país socialista das Américas, é uma exceção, tendo conseguido inegáveis avanços no seu quadro social nas últimas décadas, ainda que sua recente crise coloque em risco a manutenção dos seus padrões de atendimento nas áreas de educação e saúde. Costa Rica e Panamá registram melhores indicadores socioeconômicos na porção continental, mas o Haiti, nas Antilhas, apresenta hoje um dos piores padrões de vida no mundo. Na América Central Continental predominam mestiços entre brancos europeus (colonização predominantemente espanhola) e indígenas e na porção insular predominam mestiços entre brancos europeus (colonização inglesa, francesa, holandesa, espanhola...) e negros. Há exceções: alguns países como o Haiti e a Jamaica possuem ampla maioria de negros, a Guatemala maioria de indígenas e a Costa Rica de brancos. A religião dominante é a cristã católica. Aspectos econômicos: Implantou-se na América Central desde a época colonial uma economia primária exportadora que inibiu a industrialização e reforçou as condições de subdesenvolvimento. O extrativismo inclui produtos vegetais como a madeira e poucos minérios como a bauxita, na Jamaica e níquel e cobre em Cuba. A pecuária não é uma atividade de grande destaque, mas a agricultura é muito representativa com o desenvolvimento do plantation (monocultura de exportação). É forte a concentração de terras e observa-se a atuação de empresas multinacionais agrícolas dos EUA produzindo para abastecer o mercado norte-americano. Podemos dizer que a América Central tornou-se 6. uma fazenda de produtos tropicais para abastecer os EUA. Os principais produtos são o algodão, a banana, o café, a cana e o tabaco. O turismo também é importante na economia de países como a República Dominicana, Cuba, Pequenas Antilhas, Bahamas. No setor industrial, muito limitado, podemos lembrar o setor petroquímico no Panamá e em algumas das Pequenas Antilhas, onde o capital estrangeiro instalou refinarias que trabalham com o petróleo de países como a Venezuela. O Panamá, as Bahamas e as Ilhas Cayman são também paraísos fiscais e, da mesma maneira que recebem investimentos estrangeiros, abrem caminho para facilitar atividades como o contrabando e o narcotráfico. Dívidaexterna Exportações Importações PIB Haiti Nicarágua Jamaica Costa Rica 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 Economia - América Central (milhões de dólares) Haiti Nicarágua Jamaica Costa Rica Aspectos políticos e atualidades: A história da América Central mostra seu perfil como “quintal” norte- americano. A doutrina Monroe e a política do Big Stick foram muito bem aplicadas nessa região. O apoio do governo dos EUA às oligarquias rurais e a golpes de Estado com regimes ditatoriais nos países da América Central, as sucessivas intervenções militares norte-americanas nessa área e o relacionamento com o regime de Fidel Castro em Cuba demonstram muito bem essa situação. Na década de 70 El Salvador enfrenta uma guerra civil com forte repressão aos grupos socialistas pelas forças armadas (com o apoio dos EUA) e na década de 80 o governo Sandinista da Nicarágua (socialista) enfrenta os contra-revolucionários apoiados também pelos EUA. São fatos que se inserem no jogo geopolítico da Guerra Fria e na tentativa da URSS de estabelecer pontes na América Central para expandir o socialismo. O imperialismo norte-americano na região não conseguiu evitar, contudo, que Cuba se tornasse socialista com uma revolução em 1959 liderada por Fidel Castro. Nas últimas décadas o relacionamento desse país com a 7. potência ao norte incluem o cerco à ilha cubana durante a crise dos mísseis (1962) e um embargo econômico iniciado também nos anos 60. Apesar das inegáveis conquistas do governo socialista em Cuba, esse país ainda apresenta uma grande dependência de mercados externos (açúcar e tabaco) e do turismo, setor estimulado atualmente como uma forma de obtenção de divisas. O fim da URSS e da ajuda econômica que esse país concedia a Cuba, associado à intensificação do embargo econômico mergulha a economia cubana em profunda crise econômica e maior dependência de capitais estrangeiros. Provoca também maior êxodo de cubanos em direção à Flórida (balseros). O governo cubano dá início a tímidas reformas na economia com o objetivo de captar recursos externos mas não realiza reformas políticas mantendo um governo fechado que sofre contestações no campo dos direitos humanos e políticos (perseguição a atividades consideradas “conspiradoras”). Na América Central encontramos o Canal do Panamá, durante muito tempo administrado pelos EUA. Recentemente foi devolvido ao governo panamenho o controle sobre esse Canal. As instabilidades políticas do Panamá e as suspeitas de favorecimento de certos governantes desse país ao narcotráfico, permearam as negociações desenvolvidas para a devolução do Canal. Os EUA completaram no início do século sua construção e constituem o país que mais utiliza essa ligação entre o Atlântico e o Pacífico preocupando-se com a manutenção da livre navegação nessa região. Indicadores econômicos % do PIB na agropecuária % do PIB na indústria % do PIB em manufaturados % do PIB nos serviços Reservas internacionais (milhões de dólares) % de mão-de- obra feminina Taxa de desemprego (%) Costa Rica 15 23 17 62 1262 30 6,2 Cuba n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 39 n.d. Guatemala 24 20 14 56 1111 27 1,4 Haiti 30 20 n.d. 50 77 43 n.d. México 5 26 20 69 28797 32 3,7 Panamá 8 18 9 74 1148 34 13,9 Indicadores socioeconômicos Expectativa de vida (homens) Expectativa de vida (mulheres) Analfabetismo (%) Mortalidade Infantil (por mil hab) IDH (1997) Costa Rica 74 79 5 12 0,801 Cuba 74 78 4 9 0,765 Guatemala 61 67 33 46 0,624 8. Haiti 51 56 54 68 0,430 México 69,5 75,5 10 31 0,786 Panamá 72 76 9 21 0,791 Saiba mais na Internet * Cuba - imprensa oficial http://www.tribuna.islagrande.cu/ http://www.ain.cubaweb.cu/ * Cuba - imprensa independente http://www.cubanet.org/desdcuba.html * Cuba - comércio exterior http://www.estado.estadao.com.br/jornal/01/01/12/news203.html http://www.estado.estadao.com.br/jornal/00/06/12/news333.html * Canal do Panamá http://www.acp.gob.pa/esp/index.html EXERCÍCIOS 1- (USJT) Os éjidos foram comunidades indígenas ressurgidas com a reforma agrária de 1934, no: a. Paraguai b. México c. Bolívia d. Haiti e. Chile 2- (UNIFICADOS) Um dos mais marcantes acontecimentos de 1994 vem sendo o êxodo de cidadãos urbanos que tentam alcançar a 9. Flórida utilizando-se de improvisadas e toscas embarcações. Esse fato demonstra que o regime socialista de Fidel Castro se encontra no meio de uma grave crise, relacionada à (ao): a. redução dos preços internacionais dos dois principais produtos de exportação de Cuba: o algodão e a soja. b. manutenção do embargo comercial norte-americano que dificulta a reestruturação da economia do país. c. elevação recente das taxas de juros externas, levando o país a se retirar do Fundo Monetário Internacional. d. término dos tratados de cooperação econômica, mantidos à época da Guerra Fria, com a Comunidade Econômica Européia. e . avanço de reformas agrárias que vêm obrigando antigos proprietários a fugirem para os EUA, na qualidade de refugiados de guerra. 3- (FGV) Tanto o processo de ocupação européia quanto o domínio econômico norte-americano não contribuíram para melhorar o baixo nível de vida da maior parte da população dos países centro-americanos. Assinale a alternativa que melhor esclarece essa afirmação: a. o colonialismo e os ditadores, apesar dos esforços conjuntos, não conseguiram evitar a corrupção e a espoliação que minaram as principais forças produtivas nacionais. b. índios e mestiços constituem a maioria da população, sendo que suas origens maias evitaram a integração com a economia do conquistador antigo e atual. c. até hoje não foi possível resolver a questão do saneamento e da erradicação das endemias, dado o clima quente e chuvoso. d. a profunda dependência com relação ao exterior foi mantida por grupos estrangeiros, responsáveis, nesses países, pelo estabelecimento e controle, em todos os níveis, da infra-estrutura fundamental. e. o baixo nível de vida resulta do grande número de minorias nacionais, mestiças e rivais, ao lado dos descendentes de africanos. 4- (FUVEST) Os países da América Central, com exceção de Cuba, apresentam economia: a . nitidamente diferenciada, cabendo aos países continentais a produção de gêneros alimentícios e aos insulares, a produção de bens industriais. b. interdependente e complementar, realizando entre si a maior parte das transações comerciais. c. dependente da exportação de produtos do setor secundário para os Estados Unidos, importando dos mesmos produtos alimentícios. d. independente, baseada na exploração de seus recursos naturais para fins de turismo e lazer. 10. e. dependente da exportação de produtos do setor primário para os Estados Unidos e Europa Ocidental, deles importando bens industrializados. 5- (UNICAMP) A construção do Canal do Panamá foi iniciada no final do século XIX por europeus e terminada no início do século XX pelos Estados Unidos. Os interesses dos Estados Unidos estavam ligados a um esquema estratégico, econômico e geopolítico. Quais são esses interesses? RESPOSTAS: 1- B 2- B 3- D 4- E 5- Permitir uma ligação mais rápida e ágil entre os Oceanos Atlântico e Pacífico, bem como entre as costas leste e oeste dos EUA. Isso seria de grande importância para os interesses comerciais norte-americanos. Além disso, permitiria aos EUA ampliar seu controle geopolítico sobre a América Central.

Geografia - Aula 01 sistemas econômicos e globalização

1. SISTEMAS ECONÔMICOS E GLOBALIZAÇÃO O declínio do feudalismo na Baixa Idade Média deu lugar a um novo sistema sócio-econômico que vai se delinear e se transformar ao longo dos séculos seguintes, ao mesmo tempo em que passa a agir como elemento de construção e modificação do espaço mundial: o capitalismo. Primeira fase: Capitalismo comercial ou mercantil Essa fase inicial do capitalismo desenvolve-se concomitante à formação dos Estados Nacionais, às grandes navegações e ao mercantilismo. As relações comerciais definem a acumulação de capital por parte da burguesia e das nações. O exclusivismo comercial entre metrópole e colônia permite, através da exploração dessa, a acumulação de metais preciosos e riquezas na primeira. A classe de comerciantes que constitui a burguesia nascente também realiza sua acumulação de capital através da intermediação entre a produção dos artesãos e manufaturas e o mercado consumidor em expansão. Segunda fase: Capitalismo industrial ou concorrencial Mais adiante, com o advento da Revolução Industrial, a burguesia assume a produção em uma escala muito maior que o período anterior empregando com maior eficiência e exploração os recursos naturais (matéria- prima, energia), técnicos (com a invenção de máquinas) e humanos (contratando mão-de-obra assalariada). A efetiva separação entre os meios de produção, agora sob controle da burguesia, e a força de trabalho leva ao surgimento do proletariado. A partir do século XIX o mundo assiste um novo movimento colonial caracterizado, entre outras coisas, pela avidez das potências industriais européias em dominar novos territórios, em assegurar o controle de matérias-primas e energia e em dominar novos mercados. Constitui-se a indústria moderna inicialmente com intensa concorrência entre vários produtores em um mesmo segmento do mercado. A realidade criada nesse contexto insufla os nacionalismos e políticas imperialistas que acabarão por produzir duas guerras mundiais no século XX. No período entre essas guerras, mais precisamente em 1929, a crise da Bolsa de Nova Iorque, que repercute por quase todo o mundo, mostra a necessidade da intervenção do Estado na economia, como um regulador, fiscalizador e participante (com o aparecimento das empresas estatais). O Estado passa a atuar na formulação das políticas econômicas através do controle dos juros, das exportações e importações, empréstimos, investimentos, preços... O 2. objetivo é evitar crises como a de 1929 gerenciando setores da produção, as atividades da iniciativa privada e também assumindo importante papel na montagem da infra-estrutura que seria utilizada pelos setores produtivos. Terceira fase: Capitalismo financeiro ou monopolista Pouco a pouco a redução dos níveis de concorrência em vários setores produz o aparecimento de monopólios e oligopólios, o capital financeiro se fortalece e passa a influenciar e comandar as relações de produção e consumo. Assim, após a 2ª Guerra Mundial define-se essa terceira fase do capitalismo. A preocupação em muitos países passa a ser a convivência entre a necessidade de elevar o padrão sócio-econômico de suas miseráveis populações e o pagamento de suas crescentes dívidas externas. Instituições como os bancos privados do Primeiro Mundo, FMI, Banco Mundial (BIRD), tornam-se muito poderosas e aumenta sua ingerência na condução das políticas econômicas dos países devedores. As crises no mercado financeiro causam pânico em algumas ocasiões e alastram-se facilmente em decorrência da globalização que integrou os mercados de quase todo o mundo. O Socialismo: breve histórico Voltando a 1848, época de levantes, de fervor revolucionário, de terror para as classes dirigentes, um Manifesto declara a necessidade de rompimento das relações sociais existentes para acabar com a exploração crescente do proletariado pela burguesia. Marx e Engels imaginavam ser inevitável uma revolução comunista que só viria 70 anos depois em um país que sequer constava de suas previsões de revoltas contra o poder da burguesia: a Rússia. A Revolução de 1917, seguida por violenta guerra civil, provoca a formação da URSS que se torna o primeiro país socialista no mundo. Ao término da 2ª Guerra Mundial vários países da Europa Oriental, ocupados pelo exército soviético vão ter que aceitar o novo sistema da economia planificada que lhes é imposto. Em 1949, a Revolução Chinesa e em 1959, a Cubana, conduzem esses países a esse mesmo sistema. A descolonização na África e na Ásia e o próprio jogo da Guerra Fria, da política de alianças vão levar outros a experimentarem, ainda que por breves períodos, governos socialistas. A partir do final da década de 80, consumido por crises econômicas e políticas, onerado pelo custo da Guerra Fria, o mundo socialista entra em colapso e desenfreadamente executa reformas para não ficar excluído da globalização. Fortalecidos e munidos de novas estratégias (a política econômica neoliberal, por exemplo) os poderosos que comandam o mundo capitalista preocupam-se agora em apressar a queda dos últimos bastiões do mundo socialista (Cuba e Coréia do Norte) ao mesmo tempo em que travam 3. novas batalhas pela supremacia mundial expandindo suas transnacionais, criando barreiras sanitárias, sociais e alfandegárias ao mesmo tempo em que formam blocos regionais de comércio (EU, NAFTA, APEC) e procuram ditar as regras em organismos como a OMC. Nesse breve painel histórico talvez possamos concluir que a única previsão possível é a continuidade das disputas pelo poder e riqueza, irregularmente distribuídos entre os homens e as nações, mas o risco é grande se quisermos acertar qual a realidade que o mundo estará vivendo em dez anos. Quadro comparativo entre o capitalismo e o socialismo CAPITALISMO SOCIALISMO Economia de mercado – jogo entre oferta e procura – busca do lucro Economia planificada – procura atender as necessidades sociais Propriedade privada dos meios de produção Propriedade estatal dos meios de produção Duas classes sociais: burguesia e proletariado Não existe essa divisão de classes Evidentemente verificamos que no mundo real surgem situações que nos parecem estranhas se nos restringirmos rigidamente a essas características: a existência de empresas estatais, por exemplo, pode ser registrada também em países capitalistas. Em muitas ocasiões o Estado é o único a fomentar o nascimento e desenvolvimento de um setor para o qual a iniciativa privada nacional não possui recursos ou não vê possibilidades de lucros imediatos diante do volume de investimentos necessários. Alguns setores demoram a retornar o capital investido. O Estado tem atuado na criação de infra-estrutura (saneamento, energia, transportes...), até mesmo beneficiando a iniciativa privada. No Brasil o Estado foi fundamental no desenvolvimento de setores pesados como a siderurgia e a exploração do petróleo. Por isso mesmo muitos criticam a venda de empresas estatais argumentando que se trata de um entreguismo do patrimônio nacional, principalmente quando adquirido pelo capital estrangeiro. Por outro lado, sabemos que em muitos países socialistas, os privilégios concedidos à classe dirigente, burocratas, militares de alta patente, os diferenciava da população comum. Enquanto poucos consumiam produtos de boa qualidade e importados, circulavam com carros luxuosos, viviam em casas com torneiras revestidas a ouro em seus banheiros, tinham contas no exterior, a população comum enfrentava a baixa qualidade e a falta de produtos, além de muitas filas diárias para adquirir o necessário para o seu dia, muitas vezes obedecendo ao limite de quotas de consumo estabelecido pelo providencial Estado socialista. No final da década de 80, fatos importantes alteram a geopolítica mundial, as estruturas de poder e dominação. Em 1989 cai o muro de Berlim, símbolo da Guerra Fria iniciada após o final da 2ª Guerra Mundial. Em 1990 4. reunificam-se as Alemanhas e em 1991 fragmenta-se a URSS que deixa de existir. Um novo ordenamento mundial começa a se configurar e a tomar corpo. A rapidez na evolução da globalização da economia mundial e da multipolarização assusta e gera protestos contra os efeitos negativos desse processo: as altas taxas de desemprego, os excluídos, a ampliação das desigualdades sociais no mundo, a concentração ainda maior da riqueza e do poder pelos líderes mundiais, a intensificação dos movimentos migratórios e o aumento das barreiras das sociedades mais ricas para impedir a entrada de estrangeiros (xenofobia)... Quadro comparativo entre a Guerra Fria e a Nova Ordem Mundial GUERRA FRIA NOVA ORDEM MUNDIAL Mundo bipolar: dividido em dois blocos – o capitalista e o socialista Mundo multipolar: vários pólos de influência (EUA, EU e Japão) Disputa política, ideológica, estratégica e militar entre as duas superpotências: EUA e URSS Disputa econômica entre as potências comerciais (briga por mercados consumidores) Formação de alianças militares: OTAN e Pacto de Varsóvia Blocos regionais de comércio : EU, NAFTA, APEC, MERCOSUL... Ao final da Guerra Fria os nacionalismos estão exaltados, ocorrem conflitos étnicos e religiosos, contestações de fronteiras e tentativas de separatismo. Enquanto a economia se globaliza e formam-se blocos regionais de comércio alguns países se esfacelam em guerras civis. Alguns mapas que retalharam a Bósnia-Herzegovina e que foram produzidos em acordos fracassados durante a Guerra Civil nesse país 5. Consulte: Oferta e procura: influencia os preços de mercadorias, serviços, capitais e mão-de-obra observando-se, via de regra, que: * Quando a oferta é maior que a procura - o preço cai (ex: em baixa temporada, portanto fora do período de férias, o preço de pacotes e serviços no turismo diminui) * Quando a oferta é menor que a procura - o preço sobe (ex: brinquedos no período que antecede o dia das crianças) *OBS: evidentemente o jogo existente entre oferta e procura não é o único elemento a interferir nos valores de mercadorias, serviços, capitais e mão-de- obra. Políticas governamentais de controle de preços e tarifas (ex: alteração de impostos), atividades sindicais com a organização de trabalhadores, 6. modismos, constituição de monopólios e oligopólios, promovem alterações nesse contexto. EU: Europa Unificada ou União Européia - constituída atualmente por Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Reino Unido, Dinamarca, Irlanda, Grécia, Portugal, Espanha, Áustria, Suécia e Finlândia. Sucessora do antigo Mercado Comum Europeu, busca aperfeiçoar sua união política e monetária desde a assinatura do Tratado de Maastricht, em 1991, na Holanda. Esse tratado passa a valer a partir de 1993 e atualmente muitos de seus países-membros buscam a implantação de uma moeda única. NAFTA: Acordo de Livre Comércio da América do Norte - formalizado em Janeiro de 1994 reúne os Estados Unidos, o Canadá e o México. Foi criado para enfrentar a concorrência da EU na América do Norte e para consolidar as relações comerciais entre seus países-membros. APEC: Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico - reúne países localizados ao redor do Pacífico no Leste e Sudeste asiático, na América e Oceania. Ainda em fase de implantação prevê o livre comércio em 2020. É um bloco transcontinental que aglutina países que participam de outras organizações comerciais. MERCOSUL: Mercado Comum do Sul - criado em 1991 reúne o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, sendo o Chile e a Bolívia membros associados. O livre comércio passa a ser aplicado em 1995 reduzindo-se paulatinamente as tarifas de importação. INVESTIMENTOS NO MERCOSUL 7. Fonte: Ministério das Relações Exteriores MEMBROS DO MERCOSUL Fonte: Ministério das Relações Exteriores ALCA: Área de Livre Comércio das Américas - surge como proposta em 1994 e poderá se tornar um dos maiores blocos comerciais do mundo. As negociações em curso prevêem a possibilidade de sua criação por volta de 2005 e deverá reunir os países americanos com exceção a Cuba. OTAN: Organização do Tratado do Atlântico Norte - aliança militar ocidental do mundo capitalista criada em 1949 reunindo países da Europa além dos EUA e Canadá. Durante a Guerra Fria preocupa-se com a expansão socialista coordenada pela União Soviética mas atualmente assina acordos de cooperação com alguns dos seus ex-inimigos. PACTO DE VARSÓVIA: Aliança militar do bloco socialista reunindo países do Leste europeu e a URSS. Foi criada em 1955 como uma resposta à criação da OTAN mas foi extinta em 1991 após a desintegração da URSS. GLOBALIZAÇÃO: Entende-se como um processo que intensifica as relações mundiais na produção e comércio através da aplicação de políticas de liberalização comercial, do avanço das redes mundiais de comunicação e transporte, da formação de blocos comerciais e das fusões e nova expansão de grandes corporações transnacionais. Alguns encontros internacionais debatem hoje os efeitos positivos e negativos da globalização e possíveis mudanças de rumo em sua aplicação e desenvolvimento. Países menos globalizados (2002) 8. NEOLIBERALISMO: Política econômica que defende os livres mecanismos de mercado, redução de tarifas comerciais, atuação do Estado apenas como disciplinador do mercado restringindo seu papel a áreas como saúde, educação e infra-estrutura (com a concorrência da iniciativa privada, não como monopolizador nessas áreas), a privatização de empresas estatais e a adoção de rígidas políticas de estabilização econômica. SOCIAL-DEMOCRACIA: Política do Estado de bem-estar social com a estatização dos setores sociais básicos da economia. O Estado tem papel fundamental em garantir serviços sociais gratuitos à população, controla lucros de grandes empresas, gerencia seguro-desemprego, garante amplas liberdades sindicais, encontrando grande representatividade em países europeus. Leia mais na Internet(inserir os links nos itens abaixo) *Globalização (http://www.estado.estadao.com.br/jornal/01/01/25/news211.html) (http://www.estado.estadao.com.br/jornal/01/01/26/news229.html) (http://www.estado.estadao.com.br/jornal/01/01/27/news256.html) (http://www.estado.estadao.com.br/jornal/01/01/30/news318.html) (http://www.estado.estadao.com.br/jornal/01/01/28/news293.html) *Pós Guerra Fria e EUA (http://www.estado.estadao.com.br/jornal/01/03/01/news224.html) *FMI (http://www.mre.gov.br/fmi.htm) *Mercosul (http://www.mercosul.gov.br/) EXERCÍCIOS 1- Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação incorreta: 9. A- A burguesia é uma classe social que possui a propriedade dos meios de produção. B- O sistema socialista ou de economia planificada é adotado atualmente por um número cada vez maior de países. C- Na fase do capitalismo financeiro ocorrem crises que levam o Estado a intervir na economia. D- O proletariado vende sua força de trabalho para a burguesia em troca de um salário. E- EU, NAFTA e APEC são blocos econômicos que caracterizam a Nova Ordem Mundial. 2- (VUNESP) No fim da década de 80 e início dos anos 90 a bipolaridade mundial declinou; da polaridade ideológica e militar leste/oeste passou-se para a econômica e política norte/sul. Isto significa dizer que atualmente há oposição entre: A- o oeste rico e industrializado e o leste pobre e agrário B- o oeste pobre e agrário e o sul rico e muito industrializado C- o leste pobre e agrário e o norte rico e industrializado D- o sul rico e industrializado e o norte pobre e agrário E- o norte rico e industrializado e o sul pobre e em processo de industrialização 3- “Alguma coisa está fora da ordem Fora da nova ordem mundial.” Caetano Veloso Como sugere o poeta, os acontecimentos que marcaram a “nova ordem” econômica e política mundial apresentam também os seus reversos, ameaçando essa mesma “ordem”. Está entre as “coisas fora da ordem” que contradizem o novo ordenamento mundial, pretendido pelas grandes potências: A- o término da Guerra Fria e a unificação das duas Alemanhas. B- a formação dos megablocos econômicos e as pressões norte americanas sobre a OMC. C- a unificação da Europa e a crise do Estado do Bem-Estar Social nos países capitalistas. D- a guerra civil na antiga Iugoslávia e o crescimento de movimentos étnico- nacionais. E- o reforço dos elos comerciais entre os três centros econômicos: EUA, CEE e Japão. 4- (UNIFICADO-RIO) - No pós-Guerra, difundiu-se o uso de uma classificação em que os diversos países foram divididos formando o Primeiro, o Segundo e o Terceiro Mundos. Essa classificação, no entanto, apresenta, sobretudo neste final de século, inúmeros inconvenientes, em virtude da: A- insistência em fundamentar os critérios de classificação a partir de fatores raciais e da natureza. 10. B- incapacidade de criar agrupamentos para países que tenham características híbridas. C- desconsideração de elementos políticos e econômicos como base para a divisão das várias nações. D- observação de espaços subdesenvolvidos no interior do Primeiro Mundo, rebaixando alguns países para o Segundo Mundo. E- manutenção das nações socialistas no grupo do Terceiro Mundo, quando deveriam estar no do Primeiro Mundo. 5- (UNICAMP) - Explique o significado do termo “Terceiro Mundo”, relacionando-o com as características dos países que assim são denominados: RESPOSTAS: 1- B 2- E 3- D 4- B 5- O Terceiro Mundo reúne os países capitalistas subdesenvolvidos caracterizados pela dependência tecnológica e financeira, grandes desigualdades sociais internas, maioria de população rural (ou problemas com um êxodo rural intenso, já apresentando maioria de população urbana), predomínio do setor primário na economia, elevados analfabetismo e mortalidade infantil, reduzida expectativa de vida, rápido crescimento populacional (elevada taxa de natalidade). São pouco industrializados e seu IDH é baixo.

Física - Aula 21 leis de ohm e resistores





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1. AULA 21 LEIS DE OHM E RESISTORES 1- RESISTOR Resistor é todo elemento que tem como função transformar energia elétrica em energia térmica. Este fenômeno é chamado de efeito Joule. Nos esquemas de circuitos os resistores são representados pelos símbolos abaixo. 2- 1ª LEI DE OHM Ohm verificou que a relação entre a tensão elétrica aplicada a um resistor e a intensidade de corrente elétrica que o percorria, era constante quando a temperatura era mantida constante. Esta relação foi chamada de resistência elétrica do resistor. A esses resistores que obedecem a 1ª lei de Ohm, chamamos resistores Ôhmicos. 3- GRÁFICO DO RESISTOR ÔHMICO. 2. Como a relação entre a tensão e a intensidade de corrente elétrica é uma função de primeiro grau diretamente proporcional, a curva que a representa será uma reta crescente passando pela origem. 4- 2ª LEI DE OHM. Ohm verificou através de inúmeros experimentos que a resistência elétrica de um resistor é diretamente proporcional ao comprimento do resistor e inversamente proporcional à sua área de secção transversal. A constante de proporcionalidade recebe o nome de resistividade elétrica. A resistividade elétrica é característica do material de que é feito o resistor. 3. 5- ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE Associação em série é aquela em que os resistores são associados um em seguida ao outro, de tal forma a serem percorridos pela mesma corrente elétrica. 4. 6- ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM PARALELO Associação em paralelo é aquela em que os resistores são associados de tal forma a serem submetidos a uma mesma tensão elétrica. Veja que a corrente i se divide em i1 e i2 e que i2 se divide em i3 e i4. Equacionando o circuito, temos: 5. Na associação em paralelo temos dois casos particulares. 6. EXERCÍCIOS 1- (USF-SP) – A corrente através de lanterna elétrica e sua pilha é 1,0 ampère e a resistência do filamento é 30 ohms. Qual a tensão elétrica entre os extremos do filamento? 2- (FATEC-SP) – O sistema esquematizado tem resistência equivalente igual a: 7. a) 4,0W b) 2,1W c) 3,6W d)1,6W e)n.d.a. 3- (PUC-SP) – Para o circuito da figura, a resistência equivalente entre os terminais A e B é de: a) 10W b) 5,33W c) 2,4W d) 1,0W e) 0,33W 4- (FUVEST) – Na associação de resistores da figura abaixo, os valores de i e de R são, respectivamente: a) 8A e 5W b) 5A e 8W c) 1,6A e 5W d) 2,5A e 2W e) 80A e 160W QP W0,3 W0,9 W0,4 W17 W0,5 A B W0,3 W0,1W0,4W0,2 8. 5- (UFPA) – Dado o circuito abaixo, sua resistência equivalente vale: a) 7W b) 10W c) 3W d) 5W e) 30W RESPOSTAS 1. U=30V 2. ALTERNATIVA A 3. ALTERNATIVA D 4. ALTERNATIVA A 5. ALTERNATIVA C W20 W10 R A16 i A4 W3 W2 W5

Física - Aula 20 carga elétrica e corrente elétrica







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  1. 1. AULA 20 CARGA ELÉTRICA E CORRENTE ELÉTRICA 1- CARGA ELÉTRICA Como sabemos, os átomos são constituídos por várias partículas elementares e, para o nosso estudo, interessa o elétron o próton e o nêutron. Experimentalmente observou-se que: Nêutron não atraia e nem repelia outro nêutron, um elétron repelia outro elétron, um próton repelia outro próton e um elétron atraia um próton. Do exposto conclui-se que, os comportamentos dos elétrons e dos prótons são opostos, por serem portadores de cargas elétricas de sinais opostos. Por convenção adotaremos carga negativa para elétrons e carga positiva para os prótons. Esta carga que os elétrons e os prótons possuem se diferem somente pelo sinal e é chamada carga elétrica elementar (e). A intensidade da carga elétrica elementar é em módulo igual a 1,6.10-19 coulomb. 2- CONDUTORES ELÉTRICOS Condutor elétrico é todo meio material onde as cargas elétricas encontram uma facilidade para se movimentarem. Os condutores podem ser encontrados nos estados sólido, liquido e gasoso. Nos condutores sólidos, os portadores de cargas elétricas são os elétrons. Como exemplo de condutor sólido temos os metais. Nos condutores líquidos, os portadores de cargas elétricas são os íons (cátions e ânions). Como exemplo temos as soluções iônicas. Nos condutores gasosos, os portadores de cargas elétricas são os elétrons e os íons. Como exemplo temos os gases ionizados. 3- ISOLANTES ELÉTRICOS. Isolante elétrico é todo meio material onde as cargas elétricas encontram uma dificuldade para de movimentarem. Como exemplo temos a borracha, a madeira, etc. 4- CORRENTE ELÉTRICA.
  2. 2. Em um condutor elétrico metálico, os elétrons livres se movimentam desordenadamente. Quando este condutor é ligado aos pólos de um gerador, os elétrons livres se dirigem para o pólo positivo e o movimento, que era desordenado, passa a ser um movimento ordenado. Então, temos: Corrente elétrica é um movimento organizado de partículas eletrizadas. 5- INTENSIDADE DE CORRENTE ELÉTRICA (i)
  3. 3. A intensidade de corrente elétrica (i) mede a rapidez com que uma certa quantidade de carga elétrica (Q) atravessa uma secção transversal de um condutor elétrico. t Q i D = A unidade da intensidade de corrente elétrica no sistema internacional é o ampère (A). 6- PROPRIEDADE GRÁFICA Quando a intensidade de corrente é variável, o cálculo da quantidade de carga será feito pelo método gráfico. Para demonstrar a propriedade vamos considerar uma intensidade de corrente constante. C)Q(unid = s)t(unid = As/C)i(unid ==
  4. 4. 7- TENSÃO ELÉTRICA (U) A tensão elétrica (U) mede a quantidade de energia que cada carga unitária retira do gerador ao atravessá-lo. A tensão elétrica também é conhecida como d.d.p. (diferença de potencial). No circuito abaixo, temos uma bateria (gerador) e uma lâmpada. Dizer que a tensão da bateria é de 12V, significa dizer que toda carga unitária que atravessa a bateria retira dela 12 J de energia. EXERCÍCIOS 1- (UNITAU) – Numa secção transversal de um fio condutor passa uma carga de 10C a cada 2,0s. A intensidade da corrente elétrica neste fio será:
  5. 5. a) 5,0mA b) 10mA c) 0,50 A d) 5,0A e) 10A 2- (AFA) – Num fio de cobre passa uma corrente contínua de 20A. Isso quer dizer que, em 5,0s, passa por uma secção reta do fio um número de elétrons igual a: (e=1,6.10-19 C) a) 1,25.1020 b) 3,25.1020 c) 4,25.1020 d) 6,25.1020 e) 7,00.1020 3- (UFGO) – Pela Secção reta de um fio, passaram 5,0.1018 elétrons a cada 2,0s. Sabendo-se que a carga elétrica elementar vale 1,6.10-19 C, pode-se afirmar que a corrente elétrica que percorre o fio tem intensidade: a) 500mA b) 800mA c) 160mA d) 400mA e) 320mA 4- (UEL-PR) – Uma corrente elétrica, cujo valor está representado no gráfico abaixo, flui num condutor durante 80s. Nesse intervalo de tempo, a carga elétrica, em coulombs, que passa por uma secção transversal do condutor, é igual a: a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50 5- (UNISA) – A corrente elétrica nos condutores metálicos é constituída de: a) elétrons livres no sentido convencional. a) cargas positivas no sentido convencional. a) elétrons livres no sentido oposto ao convencional. a) cargas positivas no sentido oposto ao convencional. 500 250 40 800 )s(t )mA(i
  6. 6. a) íons positivos e negativos fluindo na estrutura cristalizada do metal. RESPOSTAS 1. ALTERNATIVA D 2. ALTERNATIVA D 3. ALTERNATIVA D 4. ALTERNATIVA C 5. ALTERNATIVA C

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