A mídia e a internet na caça aos lobos
Quando a lei áurea foi assinada em 1888 e consequentemente sendo concedida a alforria aos escravos, ela não for acompanhada por políticas de inclusão social, sendo criada e perpetuada até os dias de hoje uma aversão e preconceito contra os negros. No entanto, hodiernamente, com a revolução da informação e o surgimento da internet, o mundo ganhou fortes armas no combato ao racismo.
Nesse contexto, o filósofo contratualista Thomas Hobbes nunca foi tão atual ao afirmar que o homem é o lobo do próprio homem. Uma vez que a prática do racismo é, não só uma demonstração da má natureza do homem, como também uma quebra do contrato social: as leis. Desse modo, é função do Estado fiscalizar e punir aqueles que deturparem o bem comum através de atitudes racista.
No entanto, vale lembrar ainda que a população brasileiro do século XXI agora detêm um enorme poder em suas mãos. Com o surgimento das redes sociais e maior democratização no acesso a informação, casos particulares podem se tornar públicos e serem ainda mais oxigenados pela mídia. Tal poder, nunca dantes visto nas mãos do povo, é mais do que capaz para identificar, combater e levar a resolução de casos de racismo, assim como ocorreu recentemente com uma torcedora do grêmio que chamou o goleiro do Santos de "macaco", a qual foi facilmente procurada e encontrada com a ajuda da internet.
Observa-se, portanto, que a sociedade brasileira detêm, atualmente, grandes armas para o combate ao racismo, porém, algumas ações ainda devem ser tomadas para corroborar com o atual processo. Primeiramente, o governo deve criar um órgão voltado exclusivamente para análise, investigação e atendimento de causas online, sendo esse seguido de uma legislação voltada para a internet. Além disso, as ONGs devem atuar na organização, divulgação e regulamentação de denúncias e campanhas acerca do racismo. Desse modo, combatem o lobo e propiciam o bem comum de todos.
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