Os impactos da ostentação no plano de consumo da sociedade brasileira

                                                                   Falsa coral

      É inegável e quase incontestável o poder de persuasão de os meios de comunicação. Esses, que agora assumem um caráter multilateral de informação através da internet e redes sociais, provocam grandes transformações no mercado brasileiro. Outrossim, acompanha a tendência do indivíduo de imitar e causa impactos sinérgicos desconhecidos para a economia do país.

      Diante desse cenário, é possível observar um verdadeiro mimetismo social. Nesse contexto, em uma sociedade onde o ter parece apresentar maior valor que o ser, para serem aceitos socialmente e ganharem status, os indivíduos procuram demonstrar deter um capital que não tem: ostentação. O filósofo Karl Marx expressou muito bem essa relação ao observar que os indivíduos são inseridos ou excluídos em determinado contexto social a partir dos seus bens.

       Desse modo, diante de uma sociedade de aparências, cria-se um mercado consumidor instável. Diante disso, o exibicionismo consumidor pode ser, a curto prazo, até favorável para a economia brasileira por aquecer o mercado interno. Contudo, por outro lado, tal situação pode ser transformar em caótica pelo fato de as crises do Brasil serem por inflação por demanda, além de que tal comportamento impulsiona a pirataria e como consequência, as dívidas.

      Observa-se, portanto, os impactos que a ostentação pode causar em primeiro plano na economia e na sociedade brasileira. Sendo assim, cabe ao governo a criação de políticas públicas intervencionistas para melhor controlar a balança comercial; além disso, promover palestras sobre o consumo e o existencialismo. Ademais, cabe aos pais e professores a educação dos mais jovens frente ao materialismo humano através do diálogo, aulas voltadas para o assunto e a promoção de debates. Assim, a superficialidade do mimetismo social será subvertida para a verdadeira essência humana.