Hodiernamente, o movimento feminista tem estado em evidência na mídia ao levantar a bandeira pró-igualdade e liberdade. Contudo, entre esses temas, a defesa da legalização do aborto cria um sério problema ético que chega a contradizer suas ideias e inconstitucionaliza o movimento: O assassinato de indefesos.
Neste contexto, o movimento rompe com uma premissa moral e constitucional: O direito à vida. Para tal, vale lembrar do Art. 5º da Constituição:"Todos são iguais perante a lei... garantindo-se a todos a inviolabilidade do direito à vida." Diante disso, há quem tente argumentar afirmando que um feto ainda não é um ser vivo. No entanto, se até mesmo um ser acelular, como os vírus, são considerados vivos, quem dera os fetos?
Vale lembrar ainda que o problema da legalização do aborto vai além de uma questão moral e abrange também questões sociais e educacionais. Em contraste com a geração "babyboom", essa nova geração, que busca maior autonomia, não pretende ter tantos filhos. Esse fato, no entanto, aliado a uma desinformação sexual, desestrutura familiar e financeira corrobora para que muitos casais busquem clínicas iligais para realizar o aborto por conta de gravidezes indesejadas. Diante disso, fica evidente que a busca pela legalização do aborto por conta das péssimas condições dessas clínicas é combater as consequências e não as causas do problema.
Observa-se, portanto, que a questão da legalização do aborto tem como princípio uma questão educativa e pode transformar-se, se não remediada, em uma questão ética. Desse modo, cabe a mídia a divulgação de campanhas e propagandas sobre os métodos contraceptivos. Assim como cabe ao governo a promoção de palestras e cartilhas de educação sexual tanto na escolas e universidade quanto no âmbito social em geral. Assim, será criada uma sociedade consciente onde clínicas ilegais ou a violação do direito à vida torne-se-ão incogitáveis.
- Por Jonatas Carlos
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