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Redação sobre obsolescência

Compre. Inove. Renove. O atual modelo de mercado tem criado na mente da população uma ideia bastante útil para sua manutenção: Tornar como necessário e até indispensável produtos supérfluos e obsolescentes. Esse cenário se dá pela direta relação demanda e consumo. No entanto, nos tempos modernos, essa relação ganha uma liquidez pelo apelo constante de quem vende e de uma desinformação do consumidor. De um ponto de vista pragmático de mercado, faz-se necessário o uso de meios chamativos por parte da mídia para a venda de produtos. O problema, porém, se dá a partir do ponto em que vendem-se produtos obsolescentes, com mínimas mudanças e são expostos como o inovador através da excessiva propaganda e auxílio de algoritmos que influenciam diretamente a liberdade do consumidor. Nesse contexto, a população em geral se vê em um fogo cruzado entre anúncios e uma sociedade que carrega o lema de 'ter para ser'. Assim, além das centenas de anúncios e da falsa autonomia de escolha, a própria sociedade incentiva a compra desses produtos supérfluos, uma vez que ter esses utensílios é uma questão de 'status', aceitação social e da falsa sensação de estar acompanhando a modernidade. Observa-se, portanto, que o problema da obsolescência se dá a partir de um desequilíbrio da relação demanda e consumo. Dessa forma, considerando que o mercado está fazendo a sua função de persuasão, cabe aos órgãos de controle midiático, a criação e fiscalização de leis que criem limites para a atuação da mídia e de seus anúncios. Isso, no entanto, de nada será útil se a população não tiver consciência que está sendo dominada por uma indústria capitalista. Dessa forma, cabe às ONGs, escolas e famílias a promoção de palestras que expliquem o conceito da obsolescência e da falsa necessidade que se foi criada para se ter determinados objetos. Assim, não só a natureza fica livre do excesso de lixo que é produzido com esse modelo de consumo, como a população economiza mais dinheiro que pode ser investido em ações úteis.

- Jonatas Carlos



Lista de verbos irregulares - Passado simples e particípio passado - Inglês

Verbos Irregulares - Irregular Verbs
INFINITIVO
PASSADO SIMPLES
PARTICÍPIO PASSADO
TRADUÇÃO
to arisearosearisen
erguer, levantar
to awakeawokeawoken
acordar, despertar-se
to bewas / werebeen
ser, estar, ficar
to bearboreborne
suportar, aguentar
to beatbeatbeaten
bater, superar, vencer, derrotar, espancar
to becomebecamebecome
tornar-se
to beginbeganbegun
começar, iniciar
to betbetbet
apostar
to bitebitbitten
morder
to bleedbledbled
sangrar
to breakbrokebroken
quebrar
to bringbroughtbrought
trazer
to buildbuiltbuilt
construir
to burnburnt/burnedburnt/burned
queimar
to buyboughtbought
comprar
to castcastcast
lançar
to catchcaughtcaught
pegar, agarrar
to choosechosechosen
escolher
to comecamecome
vir
to costcostcost
custar
to cutcutcut
cortar
to dealdealtdealt
tratar, lidar
to digdugdug
cavar, escavar
to dodiddone
fazer
to drawdrewdrawn
desenhar, traçar, puxar, arrastar
to dreamdreamt / dreameddreamt / dreamed
sonhar
to drinkdrankdrunk
beber
to drivedrovedriven
dirigir, guiar
to eatateeaten
comer
to fallfellfallen
cair, desaguar, abater-se, decrescer, diminuir
to feedfedfed
alimentar, nutrir
to feelfeltfelt
sentir, notar
to fightfoughtfought
lutar, brigar
to findfoundfound
achar, encontrar
to fitfittedfitted
servir, ajustar, adaptar, caber, assentar.
to flyflewflown
voar
to forbidforbadeforbidden
proibir
to forgetforgotforgotten
esquecer(-se)
to forgiveforgaveforgiven
perdoar
to freezefrozefrozen
congelar, gelar
to getgotgot / gotten
obter, conseguir
to givegavegiven
dar
to gowentgone
ir
to growgrewgrown
crescer, florescer, germinar
to hanghunghung
pendurar, suspender
to havehadhad
ter, possuir
to hearheardheard
ouvir, escutar, ter notícias
to hidehidhidden
esconder(-se), ocultar
to hithithit
bater, chocar-se
to holdheldheld
segurar, agarrar
to hurthurthurt
ferir(-se), machucar
to keepkeptkept
manter, conservar, preservar
to knowknewknown
saber, conhecer
to laylaidlaid
pôr, colocar, derrubar, deitar
to leadledled
conduzir, liderar, dirigir, comandar
to learnlearnt / learnedlearnt / learned
aprender, ficar sabendo
to leaveleftleft
partir, deixar, sair
to lendlentlent
emprestar
to letletlet
permitir, deixar
to lielaylain
deitar, jazer
to loselostlost
perder
to lightlitlit
acender, iluminar

to makemademade
fazer, criar, elaborar
to meanmeantmeant
significar, querer dizer
to meetmetmet
encontrar(-se), reunir(-se)
to misunderstandmisunderstoodmisunderstood
entender mal, interpretar mal
to paypaidpaid
pagar
to partakepartookpartaken
participar
to proveprovedproved, proven
provar, comprovar
to putputput
pôr, colocar
to quitquit / quittedquit / quitted
desistir, abandonar
to readreadread
ler, interpretar
to rideroderidden
cavalgar, andar de bibicleta, carro, etc.
to ringrangrung
soar, tocar (campainha, telefone)
to riseroserisen
erguer-se, levantar-se
to runranrun
correr, apressar-se
to sawsawedsawn
serrar
to saysaidsaid
dizer, afirmar, declarar
to seesawseen
ver, perceber
to sellsoldsold
vender
to sendsentsent
enviar, mandar
to setsetset
pôr, dispor, ajustar
to sewsewedsewn, sewed
costurar, coser
to shakeshookshaken
sacudir, agitar, apertar a mão (em cumprimento)
to shaveshavedshaven / shaved
barbear-se
to shineshoneshone
brilhar
to shootshotshot
atirar, ferir com tiro
to showshowedshown
mostrar, apresentar
to singsangsung
cantar
to sinksanksunk
afundar
to sitsatsat
sentar(-se)
to sleepsleptslept
dormir
to slideslidslid
escorregar, deslizar
to smellsmelt / smelledsmelt / smelled
cheirar
to sowsowedsown / sowed
semear
to speakspokespoken
falar
to speedsped / speededsped / speeded
apressar(-se)
to spendspentspent
gastar (dinheiro), passar (tempo)
to spoilspoiled / spoiltspoiled / spoilt
estragar, destruir, mimar (crianças)
to spreadspreadspread
espalhar, estender
to standstoodstood
ficar ou pôr-se de pé
to stealstolestolen
roubar, furtar
to stickstuckstuck
cravar, fincar
to strikestruckstruck
bater, golpear
to swearsworesworn
jurar
to sweepsweptswept
varrer
to swimswamswum
nadar
to swingswungswung
balançar
to taketooktaken
tomar, pegar, levar
to teachtaughttaught
ensinar
to telltoldtold
dizer, contar
to thinkthoughtthought
pensar, achar
to throwthrewthrown
lançar, atirar
to understandunderstoodunderstood
entender, compreender
to wakewokewoken
acordar
to wearworeworn
vestir, usar, trajar
to wetwet / wettedwet / wetted
molhar, umedecer
to winwonwon
ganhar, vencer
to wringwrungwrung
espremer, torcer
to writewrotewritten
escrever

Passado com "Did"

Passado com "did"?
Em inglês, o tempo passado segue exatamente a mesma regra de acrescentar um verbo auxiliar que existe no presente.
Lembra das perguntas e das negativas que usavam "do" e "does"? Pois é, basta trocar o "do/does" por "did" e a frase estará no passado.
Na verdade, o "did" nada mais é do que o passado do verbo "to do". 
Veja os exemplos.
Afirmativa (não usa verbo auxiliar):
  • You like apples = Você gosta de maçãs 
  • You liked apples = Você gostava de maçãs 
Pergunta:
  • Do you want water? = Você quer água? 
  • Did you want water? = Você queria água? 
Negativa:
  • She does not eat meat = Ela não come carne 
  • She did not eat meat = Ela não comeu/comia carne
Mas lembre-se, quando há outros verbos auxiliares, ou o verbo to be (ser/estar), eles dispensam o uso do did:
  • She was here = ela estava/esteve aqui 
  • Was she here? = Ela estava/esteve aqui? 
  • She was not here = Ela não estava/esteve aqui

Usando did para dar ênfase à frase:
Nas afirmativas, é possível usar o did, do mesmo jeito que o do para dar ênfase à frase:
  • She does like the food = Ela gosta (mesmo) da comida. 
  • She did like the food = Ela gostou (mesmo) da comida.

Fonte: Duolingo

Simple Past

O "simple past"
Em inglês, o tempo passado é tratado de uma forma um pouco mais simples que no Português.
Existe um tempo chamado "simple past" que abrange ao mesmo tempo o nosso pretérito perfeito e o imperfeito. 
Conjugar os verbos no passado em inglês é super fácil: todos eles ganham "ed" no final, exceto os irregulares. 
Veja alguns verbos regulares:
  • Walk (andar) - Walked (andou/andava) 
  • Look (olhar) - Looked (olhou/olhava) 
  • Call (chamar) - Called (chamou/chamava) 
Os verbos regulares terminados em "e" ganham só o "d":
  • use (usar) - used (usou/usava) 
  • dance (dançar) - danced (dançou/dançava)
E os verbos terminados com "consoante + y" trocam o "y" por "i" antes do "ed":
  • study (estudar) - studied (estudou/estudava) 
  • try (tentar) - tried (tentou/tentava) 
(Obs: stay (ficar) vira "stayed". Mantém o "y" pois termina em "vogal + y") 
E o verbo "to be", como fica? Vira "was" para "eu/ele/ela" e "were" para todos os outros:
VerboTo be
Iwas
You (sing.)were
He/She/Itwas
Wewere
You (pl.)were
Theywere

Verbos irregulares
Como toda língua, o inglês também tem alguns verbos irregulares. Veja alguns exemplos bem comuns:
PresentePassado
eat (comer)ate (comeu/comia)
take (pegar)took (pegou/pegava)
go (ir)went (foi/ia)
say (dizer)said (disse/dizia)
give (dar)gave (deu/dava)
speak (falar)spoke (falou/falava)
make (fazer)made (fez/fazia)
see (ver)saw (viu/via)

Fonte: Duolingo

Oração (Algum número)

Quando as luzes se apagarem
Numa noite sem luar
És a minha luz
No meio da escuridão
É a ti minha visão;
Guia-me pelo caminho
Para que eu não tropece
Leva-me aos teus braços
Houve a minha prece
Pois eu me esqueço
E não enxergo
Da graça que me destes
E vou ao caminho oposto;
Quão néscio é teu servo
Que busca a treva
Conhecendo a luz.

Deus, o egocentrismo e o homem

  Talvez o principal problema da população em relação a existência de um Deus hoje seja o egocentrismo. Isso tanto entre ateus como entre muitos cristãos, pois ambos apresentam a mesma má interpretação, sendo manifestadas de forma diferente.

  Egocentrismo. De forma simples, o homem faz de si mesmo um Deus e quer que todas as coisas girem em torno de si e que todos os acontecimentos sejam de acordo com a vontade deles.

  Tal circunstância é facilmente identificada no ateu, pois seus principais argumentos da não existência de Deus gira em torno das exigências dele (do ateu) que Deus não cumpriu. A aparência de que o mundo foi criado por um Deus é evidente, mas como esse mundo não está de acordo com todas as suas expectativas (isso em vários meios, como pessoais, morais e etc). Ele faz dele o seu próprio Deus e quer que sua vontade seja cumprida.

  Contudo, entre muitos Cristãos a questão não é diferente. Esses, pelo fato de terem (teoricamente) mais intimidade com Deus, pensam que podem cobrar mais de Deus, para que Ele lhes dê o que querem. Isso é muito evidenciado no fato de que muitos Cristãos, igrejas e algumas teologias estão voltadas para o homem e não para Deus (vitória, bênçãos, saúde, obrigação da intervenção em processos naturais e etc).

  Aqui temos duas verdades: (i) todos querem o que é melhor para si e (ii) apresentam um conceito errado de Deus.

  (i) Processo natural, contudo, não conciliável com (ii) e com a lógica, pois em um sistema linear de consumo, se alguém ganha, alguém precisa perder, se não a curto prazo, a longo.

  (ii) As pessoas precisam entender que Deus seria onipotente e onisciente, isso significa que ele fará aquilo que Ele quer, e tendo como o pressuposto bíblico que ele é bom, com a onisciência, temos que mesmo que não entendamos ou que determinado fato não esteja de acordo com a vontade humana, temos que ele está sobre o conhecimento para que todas as coisas encaminhem para o bem (esse bem é o bem para Ele, para sua glória).

  Resumidamente, temos que o homem está querendo ser deus de si mesmo, mas culpando um hipotético Deus. Esses ainda não dobram os joelhos para esse outro Deus. Dessa forma, os homens querem o bem para si e que Deus faça aquilo que eles querem, mas não buscam e se inclinam ao verdadeiro Deus que detém o controle de tudo e tem cono propósito final o verdadeiro bem.

- Jonatas Carlos, 10 de outubro de 2016
Colocar exatamente o mesmo significado que sai do discurso do emissor é uma missão impossível para o receptor.

- Jonatas Carlos, 06 de outubro de 2016.

Sobre o envio das emoções

Emoção é uma parte de nossas capacidades demonstrativas e comunicativas que não se estruturam em cima do filtro da razão.

Com essa definição eu posso ser questionado que a emoção também é dependente da razão para existir, e talvez até deva passar pelo crivo da razão.

Não nego, em partes. Digo isso pois sei e concordo que a razão certamente está sobre todas as funções humanas, mas não necessariamente as controla. Dessa forma, para a emoção ser verdadeira, ela não deve passar por nenhuma grande análise que a possa controlar ou se moldar aos comandos da razão. Assim, a emoção é a parte sentida, logo, não é a parte que devemos passar pelos vários filtros da razão, apenas o básico: o ato de pensar na emoção.

Dessa forma, quando formos compartilhar as emoções, não devemos primeiro passa-las por uma série de questionamentos, pois a emoção é exatamente o oposto disso. Se a dúvida sobre os resultados do uso livre da emoção vier, esta já é um resultado do questionamento da emoção, o que a torna parcialmente inválida.

Nem toda emoção é precisamente demonstrada, por natureza. Pois aquelas que foram feitas, por natureza, para serem demonstradas, pelo fato de que a razão não deve controlar a emoção, serão sempre sentidas e descontroladamente demonstradas.

Assim, a emoção é a entrega, uma verdadeira parte humana, que quando demonstrada, não se preocupa com os resultados.

- Jonatas Carlos, 20 de outubro de 2016

Mosca morta


Eu estava fixado olhando para os segundos do relógio digital passarem... que comentário. Deixe-me explicar, eu estava agoniado e em tédio, a ideia do tempo passando me trazia o pensamento de perca constante. Sim, eu estava agoniado, todas as coisas passando rapidamente, as pessoas apressadas e estressadas, eu também estava assim, mas parado olhando para o 'ponteiro'.

Ah, minhas linhas, o acaso nos esconde algumas boas surpresas. Nesse caso, faltou energia em minha casa, o relógio apagou-se e o "tempo parou".

Quando o tempo parou, ou seja, o ponteiro que tomava minha atenção parou, vi todas as coisas como se estivessem paradas. Nisto, o que me chamou a atenção foi uma simples mosca morta sobre o batente do basculhante. Não lembro de ter visto em alguma outra ocasião uma mosca morta que parecia ter morrido por causas naturais. Nisso, ela me fez pensar como em nossa volta existem milhares de detalhes que simplesmente ninguém vê, pois todos estão correndo com o tempo. Eu queria viver com o tempo um pouco mais lento para ver os detalhes da vida, pois o tempo só parará mesmo quando não pudermos ver mais nada.

- Jonatas Carlos, 20 de novembro de 2016.

Aforismo sobre a dúvida

A dúvida é o princípio do conhecimento. A dúvida implica em questionamentos e a busca de explicações.

Contudo, a dúvida é algo infindável, sempre a dúvida nos trará mais dúvidas. Dessa forma, é necessário um controle para que não percamos nossa vida em dúvidas, mesmos que essas nos tragam resoluções. Uma vida repleta de dúvida leva a loucura.

As dúvidas nos trazem respostas e resoluções para problemas. No entanto, por lógica é necessário pensarmos que existem axiomas e pressupostos, uma vez que precisamos fixar pontos de partida, mesmo para a dúvida. O princípio da dúvida metódica não é o nada, mas parece ser, no mínimo, metafísico.

Outros assuntos são óbvios e não é necessário que gastemos nossa capacidade mental para questiona-los, mesmo sabendo que todos os assuntos podem ser destrinchados. A questão aqui é a necessidade. Por outro lado, alguns assuntos podem parecerem óbvios e serem considerados já como verdades pela população em geral, mas merecem ser questionados. O que decidirá o tipo de dúvida é o bom-senso.

- Jonatas Carlos, 20 de novembro de 2016

Poema bucólico

Poema bucólico

Poema bucólico?
É...
Minha rua de barro
Sopra o pó pelos móveis...
A fumaça dos carros
O engarrafamento
O canto das buzinas
A pacificidade do stress...
Meus verdes campos
É esse concreto cinza...
O assovio dos ventos
A batida dessa britadeira
O barulho do liquidificador...
As palavras suaves
Essas mesmas
Britadeira, liquidificador...
Esse carbono,
Lírio do século XXI!
A vida bucólica moderna
É o descanso na cadeira
Em mais uma sessão 
De quimioterapia.

-Jonatas Carlos 07.11.2016

Ilusão

Ilusão

Ela era poesia
Na prática fantasia
Dos versos
Uma personagem.

-Jonatas Carlos 10.11.2016

A morte da crítica?


Resultado de imagem para crítica filosófica


 Uma geração mimada que recebe crítica como um ataque pessoa. Parece já ser possível observar as tendências intelectuais da geração Z. Nascidos em um mundo sem grandes guerras mundiais, sem guerras civis, sem revoluções e sem grandes participações políticas, essa nova geração nasceu no meio de uma grande estabilidade, tanto política quanto econômica, e isso gera influências diretas no modo de pensar dessa malta.

Além disso, a geração Z é ainda mais marcada pelo surgimento da internet. Eles já não sabem ser pacientes, a espera se tornou obsoleta. Se não for imediato, o stress é uma realidade. Se não for do mais novo e recente, está fora de moda e ultrapassado. Se não for divulgado e todos das redes sociais verem, parece não existir, os likes fazem-se necessários para uma viagem, um relacionamento ou uma simples alimentação. Poucas curtidas? Motivo de preocupação. Sem sinal ou Wi-fi? Grande desespero, fim do mundo! O que farei agora? dependo disso. Na verdade, parece que esse novo grande facilitador - a internet - veio para transformar ações banais do dia-a-dia em intermédio para imensos problemas, se não tiver o elemento Z.

Vale lembrar ainda da nossa grande e querida arte. Dizem por aí que não é o homem que cria a arte, mas a arte que tem o potencial de refletir o homem e o social. Se assim, observa-se então a gravidade em que se encontra a humanidade. A arte tornou-se abstração sem sentido, e é "cult" quem curti-la e compartilha-la. Concordo que a abstração sempre, em  certas medidas, fez parte da arte, mas era uma abstração inteligente que no fundo mostrava algo, falava, gritava e expressava a visão do mundo do artista, para um bom observador. Hoje, no entanto, a abstração faz-se nela mesma, tornando-se inútil e barata. A música tornou-se uma mistura aleatória de sons, sendo carregados por vozes robóticas e computadorizadas.

O problema, no enanto, que me proponho a escrever aqui é um dos resultados desse novo estilo de vida: a sensibilidade à crítica. O que os artistas criam ou aquilo que é publicamente postado nas redes sociais é a obra pronta de opinião de seus autores e parecem, na cabeça deles, carregar uma verdade pronta, o resultado perfeito, que não pode ser criticado. A internet, nesse caso, tornou-se um polarizador de opiniões, não de ideias. Não se argumenta, não se pensa, não se discute, apenas é regurgitado palavras e opiniões que são repetidas pelos seus emissores sem serem pensadas. A ignorância - que é o desprezo pelo saber - tornou-se comum e reina em "debates".

Essa geração esqueceu, no entanto, que criticar uma música, uma ideia, uma comida, um filme, uma pintura é algo natural e que deveria ser aceito como um meio para o aperfeiçoamento do que está sendo feito. Contudo, hoje as pessoas estão tão presas às suas ideias ou obras que criticar estas últimas soa como uma crítica aos seus autores. Criticar uma ideia não é criticar o seu idealizador, mas um meio de apontar os possíveis erros que a [ideia] carrega. Desse modo, nem o crítico detêm a verdade, nem o autor, mas ambos terão que desenvolver o trabalho de parar para pensar e analisar a obra. O crítico, para criticar, e o criticado para meditar na crítica e buscar entendê-la e, quando no caso, refutá-la. Pois, obviamente, o criticado também tem o total direito de defesa, através de [argumentos].

Parece que essa é a famosa Geração Coca-Cola de Renato Russo, são mesquinhos, cheia de manhas e mimos - e eu me incluo, por ser desta geração - e não sabem ouvir uma crítica e tentar aprender algo com ela. É a geração que se prende às ideias que carrega como se carregassem algo imutável que deve ser defendida com unhas e dentes, mas não com a razão.

Acredito fielmente que esse novo estilo de vida possa explicar uma série de problemas morais e políticos que existem no Brasil de hoje. Problemas estes que são extremamente combatidos pelos grandes guerrilheiros dos teclados. É assim que o povo segue nessa inércia, que carrega uma aparência de uma população ativa. Eles não querem ser criticados, não querem mudar e não querem ter esforço algum. A geração que cresceu criticando o controle e inutilidade da TV é a mesma que passa horas navegando na internet e sendo silenciosamente controlada pelos algoritmos da rede e vendo as mesmas inutilidades da geração anterior. O problema não é o sistema, é o povo.

Bem, vivamos e que possamos carregar uma grande onda de pessoas que pensam igualmente a nós, pescados na visível rede de algoritmos. Conquistaremos curtidas e morreremos em paz. O mundo? Aquele que pensa contrário a mim? Dane-se, ele não existirá. Tomará um "block".

Por fim, espero que entendam os pontos de ironia que seguem com este texto. E claro, estou sempre disposto a receber suas críticas :)

 -Por Jonatas Carlos

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