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As redes sociais como meio de ativismo
Seleção Tecnológica e social
Segundo a teoria da seleção natural de Charles Darwin, não é o mais forte que sobrevive, mas sim o que melhor se adapta. Nessa perspectiva, é possível observar uma evolução nos processos das manifestações: A internet promove o poder de participação das massas em protestos. Contudo, é preciso ter cautela para não transformar tal poder em transgressão ao contrato social local. No que se refere ao poder de mobilização das massas, é possível afirmar que nunca houve um mecanismo tão eficaz para essa utilidade quanto a internet. Com as redes sociais e o mundo globalizado e interligado, causas particulares de países e regiões podem ganhar atenção e apoio mundial e, com isso, impulsionar a solução das propostas. Assim como aconteceu na "Primavera Árabe" em 2011 e nas manifestações que aconteceram em todo o Brasil em 2013. No entanto, por outro lado, o poder dado a tais grupos pode desencadear péssimos resultados. Segundo o filósofo Jaques Rousseau, os indivíduos precisam abandonar suas liberdades naturais e criarem um contrato social que ordene o Estado e beneficie a todo igualitariamente. Desse modo, o afastamento geográfico dos ativistas cibernéticos acarreta no conhecimento parcial da cultura local - a qual é muitas vezes é esquecida e desrespeitada pelos mesmos. Além disso, o anonimato promovido pela internet e o fácil controle de crackers sobre a rede pode transformar tal demonstração de liberdade de expressão do processo em libertinagem e quebra do contrato social. É indubitável, portanto, a grande adaptação que as formas de ativismo veem sofrendo, contudo, para alcançar seus resultados fazem-se necessárias algumas intervenções. Sendo assim, o governo de cada país deve modificar suas legislações e criar novas leis voltadas exclusivamente para a internet, promovendo intervenção estatal apenas em casos de abuso de poder. Assim como também, cabe aos próprios líderes dos movimentos a criação de cartilhas que indiquem aos usuários as reivindicações e objetivos de cada protesto, evitando, assim, extrapolação e desordem nas propostas dos ativistas. Dessa forma, corroboram para a criação de uma sociedade com o poder de adaptação e solução de problemas via internet ao mesmo tempo em que são respeitadas a cultura e contrato social dos países.
Arthur Cayley - Biografia de Matemáticos
A teoria da relatividade de Einstein e a mecânica quântica de Max Planck só puderam ser formuladas sobre a base matemática proporcionada pelas teorias de Arthur Cayley, um dos nomes mais relevantes da matemática no século XIX.
Cayley nasceu em Richmond, condado de Surrey, Inglaterra, em 16 de agosto de 1821. Estudou no King's College de Londres e no Trinity College de Cambridge, onde, depois de formado, trabalhou durante três anos. Apesar de seu interesse pela matemática, decidiu estudar direito. Sem abandonar suas pesquisas e a publicação de ensaios científicos, exerceu a advocacia durante 14 anos, a partir de 1849. Em 1863 foi nomeado catedrático de matemática pura em Cambridge e encerrou a carreira de jurista.
Embora só tenha publicado um livro, Cayley escreveu cerca de mil trabalhos breves, reunidos nos 13 volumes de The Collected Mathematical Papers of Arthur Cayley (18891897; Coletânea dos escritos matemáticos de Arthur Cayley). Destaca-se no conjunto da obra o desenvolvimento da teoria da invariância algébrica e a idéia da unidade das geometrias euclidiana e não-euclidiana. A geometria de Cayley, aplicável a espaços com qualquer número de dimensões, foi fundamental para o estabelecimento da relação espaço-tempo na teoria da relatividade. Deve-se a Cayley a formulação das regras do cálculo matricial, usado posteriormente por Werner Heisenberg em seus trabalhos sobre mecânica quântica.
Cayley realizou estudos também nos campos da física astronômica e da dinâmica teórica. Morreu em Cambridge, em 26 de janeiro de 1895.
Família Bernoulli - Biografia de Matemáticos
Bernoulli, família
A partir do final do século XVII, três gerações de cientistas da mesma família estiveram entre os mais notáveis de seu tempo. A teoria das probabilidades, os princípios do cálculo infinitesimal e a integração das equações diferenciais foram algumas das contribuições dos Bernoulli à matemática e às ciências que dela se valem.
A família é originária de Antuérpia, na Bélgica, de onde Jacques Bernoulli emigrou para Basiléia, na Suíça, em conseqüência de perseguições religiosas. Nove membros da família sobressaíram no campo da matemática ou da física e quatro deles receberam os prestigiados prêmios da Académie des Sciences de Paris. Os maiores foram os irmãos Jakob (1654-1705) e Johann (1667-1748) e o filho deste, Daniel (1700-1782).
Jakob Bernoulli estudou teologia para atender à vontade do pai, mas desde muito cedo mostrou extraordinária vocação para a matemática. Visitou a França e a Holanda, onde conviveu com matemáticos das universidades de Amsterdam e Leiden. Seus primeiros trabalhos, com hipóteses originais que não chegou a aprofundar, são de 1682. No mesmo ano, fundou na Basiléia o Collegium Experimentale Physicomechanicum. Em 1687 foi designado para a cátedra de matemática da Universidade de Basiléia.
As principais contribuições de Jakob Bernoulli foram: (1) a descoberta, em conjunto com seu irmão Johann, de que a série harmônica é divergente; (2) a solução do problema do braquistócrono; (3) a demonstração do teorema do binômio para expoentes inteiros e positivos; e (4) a introdução dos polinômios e dos números de Bernoulli, estes de grande importância para a demonstração de diversos teoremas de álgebra e para o estabelecimento de fórmulas do cálculo infinitesimal. Uma de suas obras mais importantes, publicada postumamente, foi Ars conjectandi.
Johann Bernoulli iniciou os estudos matemáticos com o irmão Jakob. Depois de formar-se em medicina, dedicou-se ao estudo do cálculo integral e diferencial. Estudou também o movimento pendular e estabeleceu suas características. Foi nomeado professor da Universidade de Groningen, Países Baixos, e sucedeu a Jakob, depois de sua morte, no lugar que este ocupava na Universidade de Basiléia. Seguidor, como o irmão, da filosofia científica de Leibniz, determinou a área e longitude das curvas e formulou conceitos matemáticos referentes à óptica. Seus trabalhos foram reunidos nos quatro volumes da Opera Johannis Bernoullii.
O segundo filho de Johann Bernoulli, Daniel, estudou lógica, filosofia e medicina nas universidades de Estrasburgo e Basiléia. Transferiu-se depois para São Petersburgo, na Rússia, onde foi admitido como professor da Academia de Ciências para ensinar mecânica, física e medicina. Tido como fundador da física matemática, formulou o princípio da conservação de áreas, que complementa o princípio da conservação de massa, de Newton. Dedicou-se a diversos campos do conhecimento científico, como a fisiologia, a astronomia, o magnetismo, as correntes oceânicas e as marés. Em sua obra mais importante, Hidrodinâmica, analisa as propriedades dos fluidos, formula a teoria cinética dos gases e expõe o teorema de Bernoulli, segundo o qual a pressão de um fluido diminui quando sua velocidade aumenta.
À geração de Daniel Bernoulli pertenceram os dois Nikolaus, irmão e primo dele, ambos matemáticos e professores. Johann Bernoulli II, terceiro filho de Johann, sucedeu ao pai como professor. Seus filhos Johann III e Jakob II foram, respectivamente, diretor da Real Academia de Ciências de Berlim e catedrático de física.
Focault: A pena como manutenção do Estado
O Estado manipula as pessoas e, por conseguinte, a sociedade de acordo com suas necessidades. Tudo é minimamente articulado para que a ordem seja mantida e não haja indivíduos capazes de questionar o status quo. Nessa perspectiva, a criminalidade também pode ser analisada como um elemento de manutenção do Estado, sobretudo, se analisarmos o poder punitivo. Michel Focault nos diz muito sobre isso.
Na Idade Média, as penas estavam ligadas à alma, dado que vive-se numa época em que a religião é o centro norteador da vida. Dessa forma, ao cometer um crime, o indivíduo estaria em pecado, e, consequentemente, perderia a sua alma. O medo, assim, instaurava-se entre as pessoas, as quais estavam sob o jugo do pensamento da Igreja.
Com a modernidade e os Estados Absolutistas, essa lógica ainda se manteve, pois os reis eram vistos como deuses, de modo que ao quebrar o pacto social estabelecido, o indivíduo estava desrespeitando o próprio deus personificado na figura do rei. A de se considerar que, embora viva-se no mundo racional moderno, os resquícios da sociedade feudal extinguiram-se apenas com a dupla revolução burguesa do século XVIII, a saber, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial.
Quando de fato há uma superação do pensamento medieval, o corpo passa a ser valorizado e, portanto, matar ou torturar as pessoas, como era típico no suplício, torna-se uma prática que não se coaduna com a sociedade capitalista industrial, a qual faz-se necessário mão de obra.
Dessa maneira, o Estado busca adaptar o sistema punitivo à nova realidade social, logicamente, para atender os interesses da burguesia, a qual além do poder econômico, possui agora o poder político, de modo que pode adequar a sociedade a seus interesses de forma mais fácil. Surgem as prisões como conhecemos hoje, nas quais o delinquente cumpre a pena. A prisão é vista, então, como uma segunda escola para aqueles que não aprenderam de forma correta as regras de convivência e obediência.
Focault atenta para o fato de que para o delinquente se ressocializar, é preciso que ele seja instruído, a fim de que possa ter condições mínimas de sobrevivência, ou seja, uma profissão na qual possa ser uma mão de obra útil, como também qualidade para participar da cidadania, da vida em comunidade e, assim, cumprir as regras impostas pelo pacto social.
A mudança paradigmática que se estabeleceu na pena deveu-se as necessidades sócio-históricas da época, para atender aos interesses da classe dominante. Passado algum tempo, chegamos ao mundo contemporâneo, chamado por muitos de pós-moderno, e novas necessidades sócio-históricas se estabelecem, de tal maneira que a prática punitiva ganha uma nova faceta.
Na modernidade líquida - como diz Bauman - vivemos sob o império da insegurança, inclusive do ponto de vista da criminalidade. Assim, o Estado passa a ser cada vez mais necessário, uma vez que ele deve prover a segurança, assim como a iniciativa privada, através dos condomínios fechados, segurança privada, shopping centers.
Há, portanto, uma insegurança institucionalizada, em que apenas o Estado e os poderosos da iniciativa privada se beneficiam (os quais não raramente são os mesmos). Para a elite, a insegurança é resolvida com os condomínios fechados e a segurança privada. O pobre não tem a mesma possibilidade e, assim, padece com a insegurança e a criminalidade (basta lembra que nos confrontos entre a polícia e as facções criminosas na favela, são as pessoas de bem que mais sofrem as consequências).
Quanto maior a insegurança, mais necessário é o Estado. O acúmulo de riquezas por essa classe aumenta ainda mais as desigualdades sociais e, consequentemente, a criminalidade, pois não são dadas condições de paridade entre os indivíduos (isso não justifica de forma absoluta a criminalidade, já que ser pobre não implica ser criminoso, pois se assim fosse estabeleceria-se um determinismo, em que todo pobre é delinquente). O Estado não cumpre a sua função educadora, preventiva, apresentando-se apenas com a função curativa, repressora, a qual é muito mais mercadológica.
O indivíduo sem poder econômico e cultural não possui condições de escapar da insegurança. Pela falta do primeiro não pode fugir para o mundo dos condomínios fechados e da segurança privada e pela falta do segundo não possui o discernimento necessário para entender o sistema o qual está envolvido (e é o principal prejudicado). Assim, clama de forma desesperada pela ingerência do Estado, para que sinta-se seguro.
Sendo assim, a pena privativa de liberdade atende a interesses próprios dos dominantes que lucram com isso, além de institucionalizarem a insegurança para que possam ser vistos como indispensáveis à sociedade. A aplicação desse sistema punitivo serve, portanto, para manter o regime ditatorial de uma democracia oligárquica, garantindo a exploração de muitos por poucos.
Como diz Shecaira
Não quero dizer com tudo isso, que a criminalidade é culpa do Estado, já que existem uma série de fatores que levam o sujeito a delinquir. Mas, quero abrir o horizonte para a possibilidade (não sou o dono da verdade) de o Estado e a iniciativa privada, ou seja, os dominantes serem os principais beneficiários de um sistema punitivo que não recupera, tampouco, ressocializa ninguém. Pelo contrário, devolvem o delinquente ainda pior para a sociedade, retroalimentando o crime.
O sistema a fim de se manter, cria indivíduos incapazes de questionar, repetindo como meras máquinas o que é lhe passado, ou dito de outra forma:
Vi no: http://genialmentelouco.blogspot.com.br/2015/05/focault-pena-como-manutencao-do-estado.html
Como diz Shecaira
"A pena privativa de liberdade é a forma mais extrema de controle penal. É sabido que o regime penitenciário regula de modo minucioso todos momentos da vida do condenado, podendo despersonalizá-lo e convertê-lo num autômato. Essa pena tem um vínculo umbilical com o próprio Estado que a criou. A pena é um instrumento assecuratório do Estado, a reafirmação de sua existência, uma necessidade para a sua subsistência."Assim, o sistema punitivo que aplica-se hoje, cheio de falhas e que não ressocializa o delinquente, sendo uma verdadeira escola do crime, é interessante para o próprio Estado e os seus parceiros poderosos. Essa afirmação pode até ser paradoxal, e o é, mas se o Estado implementasse um sistema efetivo, no qual diminuísse a criminalidade (e sabemos que a melhor maneira disso ser feito é por meio da educação, de forma preventiva) a sua função social diminuiria sensivelmente, pois quanto menor a desordem, menos se faz necessário o Estado.
Não quero dizer com tudo isso, que a criminalidade é culpa do Estado, já que existem uma série de fatores que levam o sujeito a delinquir. Mas, quero abrir o horizonte para a possibilidade (não sou o dono da verdade) de o Estado e a iniciativa privada, ou seja, os dominantes serem os principais beneficiários de um sistema punitivo que não recupera, tampouco, ressocializa ninguém. Pelo contrário, devolvem o delinquente ainda pior para a sociedade, retroalimentando o crime.
O sistema a fim de se manter, cria indivíduos incapazes de questionar, repetindo como meras máquinas o que é lhe passado, ou dito de outra forma:
"A disciplina faz funcionar um poder relacional que se auto-sustenta por seus próprios mecanismos e substitui o brilho das manifestações pelo jogo ininterrupto dos olhares calculados."
Zaratustra e a Dança com o Mundo
Quando Zaratustra desceu de sua montanha, encontrou com um velho homem que pensou ‘Sim, reconheço Zaratustra. Puro é seu olhar, e sua boca não esconde nenhum nojo. Não caminha ele como um dançarino?'” – Nietzsche, Assim Falou Zaratustra, p. 12
Já ouço os primeiros acordes! Aqueçam os pés! Ah, sabemos que Zaratustra é um dançarino gracioso! Sim, ele se move ligeiro sobre todos os valores, não resta dúvidas. Então qual a razão deste texto? O que ainda podemos aprender com os passos alegres e desenvoltos de Zaratustra? “Apenas na dança sei falar o símile das coisas mais altas” (p. 141). A criação de Nietzsche é um sopro que derruba os frutos podres da árvore. Se Zaratustra pula com graça e parece pairar no ar, não nos enganemos, ele deixa a Terra para trás? Não! O dançarino pode pular alto, mas sempre volta para o chão, ele parece voar àqueles que não dominam suas técnicas de dança.
O mundo é um mar de forças, “Vontade de Potência e nada além disso…” (veja aqui). Cá estamos, jogados na existência nua e crua, ela não perdoa. Como escapar? Impossível, todo virar o rosto é covardia, “todo idealismo é mendacidade” (amor fati). É preciso suportar, não com espírito de gravidade, mas sim com o espírito da dança. É preciso saber dizer sim! Deixemos de lado todo peso, tudo que nos impede o movimento! É preciso saber dançar!
Zaratustra diz sim à vida porque aprendeu a dançar. O que isso significa? Não podemos ficar na metáfora para sempre (ou será que podemos?). O mundo tem um ritmo, a existência possui uma cadência que podemos codificar, apreender, sentir. Não estamos falando da cadência monótona dos ponteiros do relógio. “O dançarino tem o ouvido – nos dedos dos pés!” (p. 215). O mundo se move em uma cadência singular em cada ponto, somos parte deste ritmo, o sentimos em cada célula, nos colocamos em harmonia ou desarmonia com ele.
O dançarino se move sempre ágil para encontrar um espaço de criação e crescimento de si. A semente dança com a terra enquanto brota, a flor dança com a abelha. O tigre dança com a gazela; o surfista dança com a onda. Tudo tem seu ritmo, nosso próprio corpo dança consigo mesmo. Mas nossa condição parece ser um pouco mais complicada… e rio em que pulamos não é calmo e límpido. A correnteza caudalosa não perdoa. Precisamos encontrar os espaços certos para não dar de frente com as rochas.
Assim Falou Zaratustra é um livro que ensina a dançar. “Que tudo pesado se torne leve, todo corpo, dançarino, e todo espírito, pássaro” (p. 221). Mas isso não significa sempre dançar conforme a música! Estamos longe da mera adaptação, seria simples demais se fosse assim. Nossas pernas em contato com o chão criam uma rítmica única, os passos ecoam e transformam o mundo à nossa volta. Podemos nos afastar com graça, deixar para trás a tarantela para encontrar outros ritmos em outros lugares. Saber dançar é saber também mover-se nos silêncios.
É de praxe não recusar uma dança, trata-se de falta de educação. Por isso Nietzsche ensina a “dizer Não o mínimo possível. Separar-se, afastar-se daquilo que tornaria o Não sempre necessário” (Ecce Homo). Aprender a dizer não o mínimo possível e aprender a colocar-se em uma posição onde o Não quase não será necessário. Colocar as forças reativas, o instinto de auto-conservação a serviço das forças ativas; não percamos tempo demais fugindo, evitando, se escondendo.
Isso pode envolver sentar em outro lugar, sair de casa em outro horário, mudar de cidade, de país, de emprego, de relacionamento. Entre samba e punk, qual você prefere? Queremos ser aqueles que cada vez mais dizem Sim! Para isso precisamos aprender a virar o rosto e não desperdiçar nossas energias acusando e julgando, menos ainda se culpando ou se arrependendo. Quanto tempo não perdemos tentando dançar ritmos que não são nossos!
Nietzsche nos traz um bom exemplo de seus pés ágeis e gaiatos. Ele dançava geograficamente, indo para o sul e para o norte da Europa de acordo com as épocas do ano, ele, a Terra e o sol dançavam juntos; o filósofo também dançava gastronomicamente, escolhendo cuidadosamente as comidas e bebidas que ingeria; sua pena movia-se leve por entre seus aforismos. Também não perdia tempo lendo o que não julgava necessário.
O corpo flexível e convincente, o dançarino cujo símbolo e epítome é a alma que se compraz em si. O prazer consigo desses corpos e almas chama a si mesmo ‘virtude'” – Nietzsche, Assim Falou Zaratustra, p. 181
Somente na dança habitamos a superfície de nós mesmos. Os pés vão para a direita ou para a esquerda? Não se pode pensar, “apenas sinta seu corpo, sinta meu corpo“, ah, como a dança é não cartesiana! Como a filosofia pode ser desengonçada! “Cuidado com os pés!“. Quando o corpo dança, os olhos da razão se fecham, o cérebro pode descansar um pouco, vamos corpo, vamos! Os portões da pele são destrancados, abrimos passagem para fluxos nunca antes sentidos. O suor é a prova de alegria e movimento. Os poros são como olhos que se abrem, para dentro e para fora, deixando a vida passar. Nos tornamos um rio…
Aprendi a andar: desde então corro. Aprendi a voar: desde então, não quero ser empurrado para sair do lugar. Agora sou leve, agora voo, agora me vejo abaixo de mim, agora dança um deus através de mim” – Nietzsche, Assim falou Zaratustra
Se aprendemos a dançar, procuramos parceiros que também se movam com graça pelo salão, queremos aprender passos novos, queremos dançar com os outros, ensinamos os mais duros a moverem-se com leveza. Com dança não se paga, dá-se de graça, transborda. E onde estão os deuses? Ora, bailando é claro, mas isso não importa. Andamos rápido, só olhos atentos nos encontram. Queremos ir além de nós mesmos, e nossa dança faz isso. Nos perdemos, nos reencontramos, nos perdemos novamente, quem consegue seguir nossos passos? Ah, atenção, eles seguem por vezes na frente de nossos valores, nossa identidade, nossa verdade, nosso bem e nosso mal.
Ó homens superiores, o pior que há em vós é: não aprendestes a dançar como se deves dançar – indo além de vós mesmos! Que importa se malograstes? Quanta coisa é ainda possível! Então aprendei a rir indo além de vós mesmos! Erguei vossos corações, ó bons dançarinos! Mais alto! E não esqueçais o riso tampouco!” – Nietzsche, Assim Falou Zaratustra, p. 281
> texto parte da série: Assim Falou Zaratustra <
O Diálogo entre Alexandre e Diógenes
Conta-se que, certa feita, Alexandre da Macedônia, o Grande, após triunfar sobre os gregos e entrar em Atenas como conquistador, ali soube da existência daquele considerado um verdadeiro sábio pelos atenienses, o mais sábio dentre os homens: Diógenes de Sínope.
Segundo relataram ao Grande, Diógenes fora pupilo do célebre Antístenes de Atenas, por sua vez fundador do Cinismo e notável discípulo de ninguém menos do que o próprio Socrátes. Diógenes era natural de Sínope (hoje, uma cidade da Turquia), mas quando questionado sobre sua naturalidade, se havia ou não nascido em Atenas, respondia simplesmente que era “uma criatura natural do cosmos, e não de uma cidade nem de um estado”.
Conforme as lendas que cercam seu nome, Diógenes, por desprezar praticamente tudo o que considerava mundano, vivia em trapos e perambulava pelas ruas atenienses carregando uma pequena lamparina acesa. Diógenes falava que estava a procurar pelo menos um homem de verdade, um que vivesse por si mesmo, que não fosse apenas membro de um rebanho. Acabou capturado por piratas e posto a venda como escravo. No mercado, foi comprado por um nobre que lhe incumbiu da instrução de seus dois filhos.
Ao perguntar onde poderia encontra o tal sábio, Alexandre escutou que Diógenes morava num barril, nas proximidades de um porto, diziam. Alexandre, sabendo da enigmática busca empreendida por aquele estranho sábio, apressou-se em procurá-lo. Encontrando Diógenes sentado no chão ao lado de seu barril, tomando sol, o imperador, extasiado, apressou-se em lhe dizer: “Sou Alexandre, aquele que conquistou todas as terras. Peça-me o que quiser que eu lhe darei. Palácios, terras, honrarias, escravos ou tesouros jamais vistos. O que você quer, ó Sábio?”. Diógenes, levantou os olhos e respondeu: “Senhor, apenas não tire de mim o que não pode me dar”.
Percebendo que se posicionara entre Diógenes e o sol, Alexandre, perplexo ante a profundidade do que havia escutado, se retirou daquele lugar, deixando também a Capital grega, para nunca mais voltar.
Alexandre, o Grande, é considerado o maior conquistador da história. Diógenes, por sua vez, é considerado o maior entre os filósofos Cínicos.
Alguns filósofos e suas ideias
Separamos para vocês alguns dos maiores filósofos de nossa história, mas essa matéria não visa especificar a vida e a história completa de cada filósofo (será postada em breve) e sim, em um breve resumo, destacarmos as ideologias de cada um, com informações que podem até mesmo ser citadas em suas redações do Enem e outros vestibulares para tornar seu texto mais rico.
Para quem deseja se aprofundar em algum desses filósofos basta escolher através de suas ideias aquele que mais lhe agradar, pesquisar mais a fundo e até mesmo ler suas obras,.
Segue abaixo alguns dos mestres da filosofia:
Tales de Mileto:
Iminência é a ideia de que Deus está no mundo, Tales dizia que, “todas as coisas estão cheias de deuses”, e ensinava que era preciso abrir os olhos para o mundo.
René Descartes:
O cartesianismo consiste em negar e questionar tudo que não resistia a dúvidas. Como o próprio nome indica, Descartes foi o maior defensor. Ele chegou a duvidar da sua própria existência , mas conseguiu prova-la com a famosa frase: “Penso, logo existo”.
Diógenes:
O Cinismo é uma doutrina da filosofia grega que considerava a honestidade o único requisito para a felicidade. Por isso, os cínicos eram ascetas radicais, completamente alheios a questão como roupa, família e higiene. Diógenes um de seus representantes era um morador de rua.
Edmund Burke:
Possível fundador do conservadorismo anglo-americano, os quais pensavam que o homem é naturalmente mau, por isso a sociedade serviria para civiliza-lo. Visavam uma mudança lenta e gradual ao invés de uma revolução.
Platão:
Para Platão antes do mundo real, existe o mundo das ideias, que seria o único e verdadeiro de fato. Enquanto isso o mundo em que vivemos seria uma sombra, uma ilusão. Acreditava também na imortalidade da alma.
Sócrates:
A dialética é a arte de debater, e Sócrates, que estabeleceu o costume do diálogo nas rodas de intelectuais na Grécia. Antes dele, a retórica e a capacidade de falar bem, importava mais do que argumentos.
Foi fundamental também para o desenvolvimento da ética, a qual define-se como o certo e errado, estabeleceu que ela muda constantemente de acordo com o tempo e a cultura de um povo.
Epicuro:
Para Epicuro, vive bem quem não tem medo e aproveita o hoje. No espicurismo, o caminho é viver com prazeres moderados, conseguindo assim a libertação do medo.
Zenão de Cítio:
fundador do Estoicismo, que acreditava que o mundo é governado por uma ordem divina, ensina também que somente pelo desapego, ignorando dor e prazer, é que se descobre a verdade.
Nicolau Maquiavel:
No humanismo o homem virou o centro das antenções, seja na pintura, obras de arte, pesquisa ou outros campos. É no humanismo que determina que é certo ou errado, não é estabelecido por Deus, e sim homem. O grande defensor das ideias humanistas foi Maquiavel autor da obra “o Principe”.
Friedrich Nietzsche:
O Niilismo proliferou no século 19 as grandes ideologias políticas, os niilistas negam a realidade em prol de um mundo perfeito, defendem que nada tem valor e que não há motivos para respeitar tradições, leis ou princípios, seu maior inimigo foi Friedrich Nietzsche.
Emmanuel Kant:
As descobertas científicas dos séculos XVI e XVII derrubaram a ideia de que o mundo era uma coisa ordenada por Deus. Por isso, os filósofos dessa época diziam que era necessário iluminar-se e criar uma nova ordem para o mundo. Entre eles estava Emmanuel Kant, autor do livro Crítica da Razão Pura.
Como ser mais criativo - Aprenda Aqui
Aprenda a ser uma pessoa criativa com 4 métodos
Ao pensar sobre os gênios que já passaram pelo mundo, muitos ficam fascinados com suas descobertas e invenções, contudo, esquecem-se que antes de gênios em suas respectivas áreas de atuação eles foram pessoas extremamente criativas. Definirei criatividade a partir do que o seu próprio nome diz "Criar", ser criativo é ter o potencial de criar sem precisar de nenhum exemplo ou modelo. Criar é um processo imaginativo e autônomo.
Neste contexto, muitos pensam que algumas pessoas nascem com criatividade e outras simplesmente nascem sem, no entanto, a história não é bem assim. O processo criativo é algo aprendido, desenvolvido e aprimorado ao longo da vida. Algumas pessoas, a partir de suas formas naturais de viver desenvolvem este potencial, já outras precisam de um "empurrãozinho" para tornarem-se criativas.
Hodiernamente, as funções do mundo globalizado e tecnológico vem atrapalhando de forma conspícua o bom desenvolvimento da criatividade haja vista o homem deste século está à deriva quanto ao pensar, inovar e criar. Para isso, escrevo esta postagem para "ensina-los a serem criativos" através de alguns métodos que aprendi ao logo da vida em livros, análises e pesquisas. Mostrarei aqui 4 métodos que, ao serem utilizados com toda certeza aumentarão vossos potenciais criativos.
O primeiro modo que vos ensinarei é algo bastante simples que foi praticamente abandonado neste século: Escrever. Sim, botar suas ideias, sua vida e emoções em uma folha irá aumentar de forma considerável sua criatividade. Sendo assim, procure sempre ter um tempo para escrever. Cultive o hábito de redigir um diário, um blog ou simplesmente seja aquela pessoa que sempre anda com um lápis e um papel escrevendo tudo que lhe vem na cabeça ou o que observou. Vale lembrar ainda que escrever irá favorecer ao quarto método que ensinarei aqui. De princípio, aqueles que não tinham o hábito de escrever terão muitas dificuldades em escrever, ou melhor, escrevem bem (me incluo), contudo, com o passar do tempo, pela força do hábito e consequente criatividade, redigir textos fascinantes será algo normal em sua vida.
O segundo modo que vos apresento é um tanto quanto famoso, o método conhecido como "brainstorming" ou "tempestade de ideias" está fazendo sucesso em empresas que buscam inovar e com alunos que buscam ideias criativas para escreverem suas redações. Tal método pode ser feito individualmente, em dupla ou em grupo. Basicamente o brainstorming consiste em colocar todas, todas e todas as suas ideias no papel. É simples, pense em um tema, frase ou ideia e tudo que lhe vier relacionado a esse tema, escreva. Como já foi dito tal método está sendo frequentemente ensinado em empresas, escolas e cursinhos que pretendem transformar seus funcionários e alunos em potenciais criativos para que possam se sair melhor no serviço/vestibular. Essa tempestade de ideia também pode ser encarado como um jogo: De forma simples defina um modo com sua turma, por exemplo, você só pode falar algo relacionado a futebol e adjetivos, ai uma pessoa fala bom, outro fala paredão (bom goleiro), outro fala driblador e assim vai... O legal é que o método do brainstorming além de ser perfeito para melhorar a criatividade ele também ajuda bastante na vida, pessoalmente utilizo esse método para buscar argumentos na redação. (ex. de brainstorming: http://www.spi.pt/documents/books/inovint/gi/acesso_ao_conteudo_integral/capitulos/3.7/3.7.imagens/Figura3.3.gif)
O terceiro modo de tornar-se criativo que ensinarei aqui é, assim como os outros, bastante simples. O método consiste em uma ligação de ideias a partir de palavras. Basicamente você deve pensar em duas palavras totalmente desconexas como ventilador & notebook e tentar criar uma ideia entre elas duas, eu, por exemplo, diria que enquanto utilizo o notebook em dias quentes, uso o ventilador para refrescar. Esse meu exemplo foi bastante simples, contudo alguns são bem complicados e você terá que colocar a cabeça para trabalhar para conseguir interligar as palavras. Vale lembrar que não basta colocar qualquer ideia, o seu pensamento tem que ter um sentido lógico e racional que interliguem as palavras. O legal desse método é que você pode fazer a qualquer hora e em qualquer lugar.
O quarto e último modo, mas não menos importante, é mais um método de atenção que gerará criatividade. Também defino criatividade como o enxergar de modo diferente o que todo mundo enxerga igual. Sendo assim, tal método consiste em tentar achar algo diferente todas as vezes que você observar algo. Por exemplo, tente enxergar algo novo toda vez que você for para escola ou trabalho pelo novo caminho, de princípio você notará sempre coisas que já viu, contudo, com o passar do tempo e atenção você perceberá que notará incríveis detalhes que não via anteriormente. Com a aplicação deste método na vida, você conseguirá enxergar e ter uma visão e modo de fazer algo diferente do que todo mundo faz, isto já é criatividade.
Então, caro leitor, você que chegou até aqui deve estar realmente disposto a tornar-se uma pessoa mais criativa. Sendo assim, você já deu um grande passo, pois a iniciativa é começo de todos os aprendizados. Garanto-lhe que com a aplicação destes métodos você se tornará uma pessoa infinitivamente mais criativa e consequentemente aprenderá a enxergar melhor a vida e tudo que o cerca, logo, mais sábia. Portanto, peço-lho-vos que não deixem de ajudar o blog a crescer compartilhando este postagem nas redes sociais a partir dos botões a baixo e sempre visitando o blog. Fique com a paz de Deus.
Respostas sem respostas e o reencontro com as perguntas
― Pai, por que eu nasci? ― pergunta a filha, pensativa.
― Ué filha, porque é assim que é a vida. Um dia você também terá seus filhos – responde o pai, solícito.
― Mas pai, por que a vida é assim?
― Porque ela simplesmente é assim, não há explicação!
― Mas pai, se não há explicação, existimos por quê?
― Filha, existimos pronto e acabou!
― Você não é curioso pai?
― Não ligo para essas coisas.
― Mas não acha que vivemos praticamente como robôs se não nos questionarmos de vez em quando?
― Meu Deus! Aonde quer chegar com essas perguntas? – diz o pai, estupefato.
― Só queria tentar encontrar as respostas dessas respostas sem respostas...
Concebi esse breve diálogo a fim de refletirmos como agimos perante esse oceano de informação que o mundo nos oferta diariamente. E comumente, essas informações são constituídas de respostas prontas. Seja através da publicidade, da religião, da política, da cultura. Somos inundados de ideias, de crenças, de tradições, de costumes, de hábitos, etc. E quase sempre nos acomodamos a essas respostas já pré-constituídas. E por quê?
Voltando à pergunta do professor de filosofia e história geral Pablo Carneiro (citada no tema 'O mito da caverna'): ''Será que é uma pré-disposição ao engano ou puro comodismo?''.
De qualquer forma, a questão é por que aceitamos as respostas da forma pela qual aceitamos, com tamanha facilidade? Será que o âmbito em que crescemos cristalizou em nós essa tendência, em vista dos mais velhos colocarem como 'verdades últimas' seus limitados conhecimentos, ensinando-nos assim ― mesmo que inconscientemente, a nós e a eles ―, talvez pela ternura, pela confiança, a assimilarmos tal ou qual ideia sob a perspectiva da mais real veracidade? E assim, formamos gradualmente uma espécie de auto-consonância, em relação à contígua aptidão de adaptação a esse mecanismo contínuo, inconsciente ou não, de aceitação do comportamento de aceitar sem hesitar a aceitação mediante a ideia que lhe é imposta.
Mas ainda tendo a acreditar que essa tendência possa estar mais adstrita -- ainda enleado com a acima --, por uma espécie de fobia por quebras de paradigmas mentais. Seja por uma perturbação oriunda da ideia de mudanças de conceitos, concepções, tendo em vista ainda a influência religiosa, familiar, ou ainda a própria influência, em vista do orgulho. Seja por uma demasiada indolência constituída em boa parte através do cotidiano, em termos de curiosidade. Para simplificar, relembro e modifico um pouco o termo usado por Descartes: ''a curiosidade de si e do mundo é tão sobejamente intrínseca a todos, pois quase ninguém deseja mais do que têm'', quando têm.
Enfim, não foco aqui na causa, mas na remediação desse reflexo condicionado. Também não alvitro aqui uma teimosia diante de tudo o que foi absorvido durante a existência, em todos as áreas. Mas apenas uma reflexão sobre o ato de se adaptar mecanicamente às respostas, olvidando comumente, as perguntas.
É demasiado necessário a reformulação das perguntas durante o decorrer do tempo, em todos os aspectos existenciais. Platão disse: ''Uma vida não questionada, não merece ser vivida''.
O exímio físico Albert Einstein dizia que a curiosidade é mais relevante do que o conhecimento, pois a primeira incita ao segundo.
Se questionar consuetudinariamente à cerca de si mesmo e do mundo não é ser niilista, e nem cético, em sentido absoluto. É ter a capacidade de se modelar sempre, de se renovar sempre, de estar aberto ao novo, ao mistério, sem preconceito, nem convenções. É viver admirando-se consigo e com as circunstâncias. É viver feliz! Livre!
A razão não está com aquele que não se isenta da circunscrição da própria racionalidade, mas com aquele que vê na própria razão uma necessidade contínua de uma flexibilidade a fim da racionalidade não transformar-se, em razão fora da razão, uma racionalidade irracional.
A partir do momento que você começa estudar filosofia, superficialmente que seja, vai se reencontrando com as perguntas, reformulando-as sem cessar, conforme mais se aprofunda. E compreende que o que importa de fato, não são as respostas; elas têm uma certa importância significativa. No entanto, são as perguntas, incessantes e renascidas, que gera a força propulsora a fim de alcançar um sentido maior, e uma alegria inexplicável, para a própria existência.
Encerro aconselhando-vos a agir como o célere e antigo filósofo chinês Confúcio, que ''não procurava saber as respostas, mas compreender as perguntas''.
Boa reflexão.
Vi no blog: http://amorasophiatuliorocha.blogspot.com.br/
Artigo 5º da constituição do Brasil de 1988
TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
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